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Alerta aos pais: cresce de forma assustadora o número de suicídios entre adolescentes

Alerta os pais: cresce de forma assustadora o número de suicídios entre adolescentes
Foto: reprodução/Google

Uma matéria de grande importância publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo infelizmente confirma o que venho alertando há anos em minhas palestras, artigos e seminários: a saúde mental dos nossos jovens tem estado cada vez mas prejudicada na sociedade atual, de modo que até mesmo adolescentes e crianças estão desenvolvendo transtornos emocionais graves.

De acordo com a matéria, dados do Hospital Pequeno Príncipe, unidade de referência em pediatria no País localizada em Curitiba, capital do meu estado, Paraná, apontam um “aumento expressivo no número de crianças e adolescentes” que chegam à unidade após tentarem o suicídio.

“Em 2022, esse cenário piorou e o volume de casos do tipo atendidos no centro médico triplicou ante 2019. Chamou a atenção dos profissionais a idade cada vez menor das vítimas: quase 70% delas tinham 14 anos ou menos”, diz a reportagem.

Não quero focar nas estatísticas, porque infelizmente já as conheço e sei que o quadro é grave. Quero enfatizar o que pode estar levando ao adoecimento emocional dos nossos jovens, porque devemos urgentemente tratar as causas, e creio que só poderemos fazer isso com a participação ativa da família.

Faço questão de citar o que o próprio Estadão ouviu dos profissionais consultados, pois eles confirmam o que tenho repetido exaustivamente. Entre as principais causas apontadas para o aumento de suicídios entre os menores, estão:

“Negligência, em especial no ambiente familiar (incluindo o excesso de permissividade), o empobrecimento da relação dos jovens com pais e cuidadores e o uso excessivo da internet e das redes sociais são vistos como principais fatores associados à piora de transtornos mentais e ideação suicida entre crianças e adolescentes”.

O fator família

O que seria negligência “no ambiente familiar”? Afirmo com segurança que boa parte disso tem a ver com a sensação de abandono afetivo dos pais em relação aos filhos. Em outras palavras: falta de investimento em tempo de qualidade junto aos filhos.

A vida cada vez mais corrida, somada ao uso compulsivo das redes sociais por parte dos PAIS, tem produzido uma geração de filhos órfãos de afeto, muito embora estejam lotados de parafernálias materiais, especialmente as de vídeo.

Como resultado, os filhos estão substituindo a relação que teriam com os pais pelos algoritmos das internet, e estão adoecendo por isso, porque nada substitui a presença humana durante a formação de identidade e sentido de vida. A família é o maior referencial nesse quesito, e é justamente ela que tem sido dissolvida nesse aspecto.

Falta de limites

Outro elemento apontado é “o excesso de permissividade”. Ou seja, falta de limites! Esse é um problema tão grave que escrevi um livro inteiro apenas sobre esse tema [clique aqui para ver], chamado “Limites: O caminho para o equilíbrio emocional dos seus filhos”.

Muitos pais estão aderindo ao modismo geracional da criação com excesso de permissividade. Na prática, isto significa criar filhos e não educá-los. Quem educa, impõe limites, e esses limites são fundamentais para a formação de caráter e resiliência psicológica da criança/adolescente.

Todos esses elementos somados, negligência familiar sobre representação afetiva e falta de limites, além do uso excessivo da internet, realmente tem contribuído muito para o aumento de suicídios entre os jovens, o que é extremamente escandaloso e assustador.

Precisamos rever os costumes nocivos que temos desenvolvido nessa geração, e os pais estão no centro dessa mudança. Se uma criança ou adolescente pensa em tirar a própria vida, dificilmente há um problema especificamente nela. Na maioria absoluta das vezes, o menor é vítima de um contexto maior de sofrimento, e é ele que precisamos tratar, antes que seja tarde demais.

Fica o alerta.

Milhões foram traídos por oportunistas que se elegeram na “onda conservadora”

Milhões foram traídos por oportunistas que se elegeram na
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Acreditamos que o Brasil é, sem dúvidas, um país de maioria conservadora. Mesmo entre os moralmente mais liberais, existe um senso de preservação de determinados valores. Mas, se isso é verdade, o que explica a derrota da direita em muitas pautas do Congresso?

A indicação e aprovação do senador Flávio Dino – um comunista autodeclarado – para o Supremo Tribunal Federal, por exemplo, indica que parece haver algo de errado no equilíbrio da nossa representatividade política.

Isso pode ser explicado, talvez, pelo “jeitinho brasileiro”, leia-se: a cultura da corrupção ideológica, burocrática, social e, portanto, moral, que parece estar entranhada na sociedade brasileira desde a sua fundação, sendo obviamente refletida na atuação dos nossos congressistas.

Desse modo, trair o voto do eleitor, sua confiança e expectativa, é quase uma certeza, sendo apenas uma questão de tempo, mesmo para os que se vendem como direitistas e conservadores, pois até essa representatividade majoritária, pelo visto, parece estar sujeita à cultura do “jeitinho”.

Talvez seja essa a explicação da traição que milhões de brasileiros sofreram ao confiar seu voto em figuras que se elegeram na onda conservadora de 2018, ainda com força em 2022, colocando nomes na Câmara e no Senado que deveriam ser irredutíveis quanto à colocação de um filiado ao Partido Comunista do Brasil na mais alta Corte do país, o STF.

Os danos daqui em diante poderão ser mais trágicos do que já são, diante daquilo que já enfrentamos como ativismo judicial. Salvo um tremendo e improvável engano sobre a postura do futuro ministro, com o poder que terá nas mãos somado aos outros, o Brasil poderá levar décadas para reparar o prejuízo.

Flávio Dino não foi aprovado para o Supremo por falta de senadores eleitos pela direita. Ele foi aprovado por causa dos nomes que, apesar de elegidos pela direita, cederam ao “jeitinho brasileiro”, mostrando que a cultura da corrupção no Brasil, antes de ser um problema que corrói as contas públicas e protege criminosos, se apresenta no caráter.

Exposição excessiva de um trauma familiar: como fica a cabeça da criança?

Exposição excessiva da vida privada: ninguém pensou na criança?
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A vida dos famosos dificilmente consegue escapar dos holofotes das câmeras, especialmente na era digital, onde quase tudo é compartilhado em fração de segundos. Mas, será que não há limites para determinadas atitudes que podem corroborar para uma exposição ainda maior, e por isso prejudicial, da intimidade familiar?

Um casamento de 25 anos que, agora, termina com um divórcio conturbado após a apresentadora Ana Hickmann denunciar o marido, Alexandre Correa, por egressão física. No meio disso tudo, uma criança de 9 anos que, independentemente das razões de ambos os lados, certamente ama os dois, pai e mãe.

Nesta triste história entre Ana e Correa, uma coisa pode nos chamar atenção: a velocidade com que o caso veio a público, bem como o seu nível de exposição, incluindo entrevistas exclusivas com acusações e detalhamento dos fatos.

Antes de mais nada, deixemos claro que não estamos abordando a natureza da denúncia. A iniciativa de Ana perante um caso real de agressão foi correta e não há o que discutir quanto a isso. O questionamento aqui, porém, é sobre a aparente falta de discernimento dos pais em tratar o ocorrido na frente das câmeras, sem levar em consideração as possíveis consequências psicológicas sobre o filho.

Eis qual é o nosso ponto: denunciar às autoridades competentes uma situação de violência familiar não implica, necessariamente, em levar o caso para a TV, ainda mais de forma precoce, enquanto trâmites processuais ainda estão em curso.

Isto porque, obviamente, quem resolve casos desse tipo, do ponto de vista legal, é o poder público e não a opinião pública. Não estamos tratando, portanto, de omissão ou silêncio, mas de ponderação perante um trauma familiar que poderá se tornar ainda pior devido à exposição, aparentemente, excessiva em dado momento.

Mas, para quem seria pior? Para a criança, que diferentemente dos pais, que podem se divorciar e se tornar “ex” um do outro, não pode deixar de ser filho. Isto é, mesmo que Correa tenha cometido o crime de violência doméstica, ele continuará sendo o pai do filho que teve com a Ana, e nada mudará essa realidade.

Como ficará, então, a cabeça desse filho diante de tamanho escrutínio público envolvendo o nome dos seus pais? Mais do que isso, diante de uma briga pública envolvendo ofensas e acusações, não nos autos de um processo judicial que poderá tramitar em segredo de Justiça, mas na frente da TV?

Um crime não deixa de ser crime ao ser investigado em sigilo, nem mesmo a punição deixará de existir, caso o crime seja comprovado. A natureza essencial da denúncia, portanto, que é a autoproteção e a aplicação da Lei, estaria garantida do mesmo jeito, independentemente do caso vir ou não a público.

Uma coisa é a imprensa explorar a situação e, por conta própria, noticiar os fatos, e outra são os próprios envolvidos fazerem questão de se digladiar em praça pública. A publicidade excessiva nesse tipo de caso, portanto, apenas potencializa os efeitos traumáticos do conflito familiar, e quem sai mais prejudicado nisso tudo são as crianças.

Por fim, é impossível saber o que se passa na mente de cada um dos envolvidos em um trauma como esse, pois 25 anos não são 25 dias, e se a situação chegou a tal ponto, certamente os problemas já vinham se arrastando. Torcemos para que tudo seja devidamente apurado, as responsabilidades cobradas e a criança seja preservada.

Indicação política para o STF vai alimentar a desconfiança sobre o Judiciário

Indicação política para o STF vai alimentar a desconfiança sobre o Judiciário
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Não dá para fechar os olhos para o que vem acontecendo no Brasil. Temos um presidente da República que foi solto da prisão e agora, como se não bastasse ter indicado o próprio advogado para uma vaga na mais alta Corte do país, está indicando um amigo, comunista declarado que fez carreira no mundo político após abandonar a magistratura.

É natural que os indicados pelos presidentes possuam maior ou menor alinhamento com determinado espectro político-ideológico, mas o que temos aqui vai além. No caso do ministro Cristiano Zanin, por mais questionável que seja a sua indicação do ponto de vista ético, trata-se de uma pessoa que não veio do mundo político.

A atuação de Zanin se deu na advocacia, onde cumpriu o seu papel ao defender Lula no âmbito da Lava Jato. Não se trata, portanto, de um político, diferentemente de Dino, que deixou 12 anos de magistratura para iniciar a sua carreira política em 2006, quando foi eleito deputado federal pelo Partido Comunista do Brasil.

São praticamente 17 anos de atuação de Dino na política, o que lhe deu bastante experiência, sem dúvida, como um dos principais articuladores entre os representantes da esquerda nacional, e não como juiz. Por que, agora, esperaríamos uma postura diferente da sua parte, caso se confirme ministro do Supremo?

Faço das palavras do senador Marcos Rogério, doutorando em Direito Constitucional, as minhas: “A indicação de Flávio Dino ao STF é querer apagar fogo com gasolina. É um político de viés ideológico muito forte, com apegos a bandeiras ideológicas e que acaba por representar uma contaminação da atuação na magistratura.”

Lula, como presidente que prometeu pacificar o país, corrobora para que a população tenha ainda mais desconfiança sobre a atuação do Judiciário. Com tantos grandes nomes no meio jurídico, escolhe indicar exatamente um amigo e político de carreira?

Não questiono o “notório saber” jurídico de Dino, mas a sua capacidade de ser um juiz politicamente isento. Não há nada em sua trajetória de quase duas décadas de militância no esquerdismo que nos garanta isso.

Cabe agora ao Senado Federal reagir, sendo independente e coerente para com os interesses do povo. Não queremos políticos no STF, mas juízes cuja fidelidade seja dedicada à Constituição Brasileira e não aos padrinhos políticos que certamente cobrarão o preço dos seus “favores” mais tarde.

Condenada, filha de Beira-Mar recebe “Prêmio Responsabilidade Social” na Câmara

Condenada, filha de Beira-Mar recebe “Prêmio Responsabilidade Social” na Câmara
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“O Brasil não é para amadores”, já diz o dito popular, e não por acaso! Dias atrás, repercutiu a notícia de que a “Dama do Tráfico” do Amazonas, esposa deu um dos líderes da facção Comando Vermelho, foi recebida por assessores do Ministério da Justiça, em Brasília. Agora, surge a informação de que a filha de Fernandinho Beira-Mar, ex-líder da mesma organização criminosa, foi premiada na Câmara Municipal de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro.

Fernandinho Beira-Mar foi condenado a mais de 300 anos de prisão e está detido há 20 anos em presídio de segurança máxima. Ele foi considerado pelas autoridades o maior traficante de armas e drogas da América Latina.

Fernanda Costa recebeu o Prêmio Responsabilidade Social 2023, na última quinta-feira, (9/11), em plena Câmara carioca. O prêmio foi entregue pela Associação Grupo Para Todos (AGPT), que defende a bandeira da diversidade sexual, segundo o Metrópoles, tendo em seu troféu as logomarcas do Governo do Rio de Janeiro, da Uerj, e da Secretaria de Cultura e Turismo de Duque de Caxias.

Fernanda era suplente do vereador Sandro Lelis, que assumiu um cargo como secretário de Serviços Públicos de Duque de Caxias, permitindo que ela assumisse a sua cadeira na Câmara. Em abril desse ano, ainda de acordo com o Metrópoles, a então vereadora foi condenada pelo Tribunal Regional Federal de Rondônia.

Isso porque, segundo as autoridades, “Fernanda visitava o pai para tratar de assuntos inerentes à prática de crimes. Os recados eram feitos com linguagem codificada para estabelecer comunicação com os integrantes do grupo criminoso e dificultar ações policiais e dificultar sua identificação”.

Condenada a 4 anos e dez meses de prisão em regime semiaberto, “contudo, a defesa da parlamentar recorreu no fim de abril e, até o momento, não houve sentença definitiva. Enquanto isso, ela pode continuar a formular leis e receber homenagens no Poder Legislativo”, diz o portal.

Acusação de Lula contra Israel pode servir para alimentar o ódio contra judeus no BR

Acusação de Lula contra Israel alimenta o ódio e a ameaça contra judeus no Brasil
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Sabíamos que o ódio velado contra Israel, precisamente o que o povo judeu representa para a humanidade, era uma realidade que não se encerrou com o fim do regime nazista na Alemanha. Contudo, a guerra atual contra o Hamas tem servido para revelar muito mais do que imaginávamos, inclusive no contexto brasileiro.

Como se não bastasse vermos manifestações explícitas de apoio ao Hamas na Paulista, incluindo a venda e o uso de bandeiras do grupo terrorista, temos agora um presidente da República que não mede as consequências do que fala e ataca, irresponsavelmente, o Estado de Israel, o único país democrático do Oriente Médio que além de não condenar a comunidade LGBTQIA+, aceita em seu Parlamento a eleição de muçulmanos.

Lula ataca Israel quando acusa o país de praticar “uma violência tão bruta, tão desumana contra inocentes”, colocando o Estado judeu no mesmo nível dos terroristas ao dizer que “se o Hamas cometeu um ato de terrorismo e fez o que fez, o Estado de Israel também está cometendo vários atos de terrorismo ao não levar em conta que as crianças, ao não levar em conta que as mulheres não estão em guerra, ao não levar em conta que eles não estão matando soldados”.

Mentira descarada que só pode ser fruto de uma profunda canalhice ou ignorância! Desde que começou a guerra, Israel tem feito questão de avisar aos civis de Gaza sobre os ataques, pedindo que deixem as regiões-alvo, tanto pelas mídias sociais e televisivas, como por via impressa, distribuindo milhares de panfletos, antecipadamente, pelo céu do território atacado.

Os registros dessas iniciativas são fartos e também demonstram a criação de corredores humanitários, protegidos pelos próprios soldados israelenses, indicando claramente que os únicos inimigos de Israel são membros do Hamas, e não os inocentes que Lula, agora, afirma serem alvos indiscriminados dos israelenses.

Se, por um lado, Israel faz o possível para evitar a morte de inocentes, o Hamas faz o possível para evitar a evacuação dos civis de Gaza, a fim de usá-los como escudos humanos. Essa não é uma opinião minha, mas a constatação de autoridades internacionais com base nos registros do local da guerra.

O chefe da diplomacia da União Europeia, por exemplo, Josep Borrell, declarou horas atrás, segundo O Globo: “Pedimos a Israel que mostre a máxima contenção para salvar vidas civis. Condenamos a utilização pelo Hamas de pessoas e hospitais como escudos (humanos)”.

Ao acusar Israel de terrorismo, portanto, Lula alimenta a campanha de ódio e antissemitismo que disparou no mundo, colocando em risco a vida da segunda maior comunidade judaica da América Latina, que é a brasileira, espalhando desinformação contra um Estado que só está buscando eliminar de uma vez por todas o risco permanente de ataques contra a sua população.

Neste sentido, endosso a nota da Confederação Israelita do Brasil, que reagiu à fala do petista: “Além de equivocadas e injustas, falas como essa do presidente da República são também perigosas. Estimulam entre seus muitos seguidores uma visão distorcida e radicalizada do conflito, no momento em que os próprios órgãos de segurança do governo brasileiro atuam com competência para prender rede terrorista que planejava atentados contra judeus no Brasil.”

Por fim, faço das palavras do jornalista William Waack as minhas, concluindo: “Ao equiparar a resposta israelense aos atos terroristas do Hamas, o presidente Lula perdeu a legitimidade para intensificar as críticas a Israel, feitas por países democráticos como França e Estados Unidos”. Vídeo do comentário completo, abaixo:

 

*As opiniões contidas no texto acima são de inteira responsabilidade do seu autor, não representando, necessariamente, a visão do site Opinião Crítica.

AGORA: Embaixada de Israel emite nota contra o posicionamento do PT sobre o Hamas

AGORA: Embaixada de Israel emite nota contra o posicionamento do PT sobre o Hamas
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A Embaixada de Israel no Brasil acabou de emitir uma nota condenando uma resolução aprovada pelo Partido dos Trabalhadores esta semana. No documento, o partido do presidente Lula acusa os israelenses de realizarem um “genocídio” na região de Gaza.

“O PT condena, desde sua fundação, todo e qualquer ato de violência contra civis, venham de onde vierem. Por isso, condenamos os ataques inaceitáveis, assassinatos e sequestro de civis, cometidos tanto pelo Hamas quanto pelo Estado de Israel, que realiza, neste exato momento, um genocídio contra a população de Gaza, por meio de um conjunto de crimes de guerra”, diz o documento.

A Embaixada de Israel, no entanto, criticou a equiparação do PT entre Israel e o Hamas, apontando “extrema falta de compreensão da atual situação” por parte do partido. Na prática, os israelenses argumentam que não podem ser comparados ao Hamas, já que trata-se de um grupo terrorista.

Diferentemente do Hamas, que atacou covardemente Israel, tendo como foco principal civis inocentes, incluindo idosos e crianças, os israelenses estão realizando ataques com o objetivo de destruir os terroristas e suas instalações, e isto em resposta à agressão sofrida primeiro. Leia abaixo a íntegra da nota da Embaixada:

“Posição da Embaixada de Israel após as declarações do Partido dos Trabalhadores (PT):

Qualquer pessoa que pense que o assassinato bárbaro, a violação e a decapitação de pessoas é uma posição política, ou que se trata apenas de uma luta política legítima, possui uma extrema falta de compreensão da atual situação.

É muito lamentável que um partido que defende os direitos humanos compare a organização terrorista Hamas, que vai de casa em casa para assassinar famílias inteiras, com o que o governo israelense está fazendo para proteger os seus cidadãos.

Deve ser feita uma forte separação entre a organização terrorista Hamas e os palestinos.”

Relatório da CPMI do 8 de janeiro é uma zombaria contra a inteligência do brasileiro

Relatório da CPMI do 8 de janeiro é uma zombaria contra a inteligência do brasileiro
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Chegou o dia! Eliziane Gama (PSD-MA), relatora da CPMI dos atos de 8 de janeiro, apresentou nesta terça-feira (17) o seu relatório, e para a surpresa de zero pessoas ela citou como indiciados o ex-presidente Jair Messias Bolsonaro e os ex-ministros generais Braga Neto e Augusto Heleno, além de Anderson Torres e mais 58 pessoas.

Nenhum integrante ou ex-integrante do atual governo, como o general Gonçalves Dias, responsável por comandar o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República durante os ataques, foi indiciado.

Bolsonaro, que estava nos Estados Unidos desde o dia 30 de dezembro de 2022, e só retornou ao país em março, foi apontado como o “mentor” intelectual dos ataques ocorridos em janeiro.

“Diferentemente do que defendem os bolsonaristas, o Oito de Janeiro não foi um movimento espontâneo ou desorganizado: foi uma mobilização idealizada, planejada e preparada com antecedência”, diz o relatório.

“Os executores foram insuflados e arregimentados por instigadores, que definiram, de forma coordenada, datas, percurso e estratégias de enfrentamento e ocupação dos espaços. Caravanas foram organizadas de forma estruturada e articulada. Extremistas radicais tiveram as passagens pagas e a estada em Brasília subsidiada”, continua o documento.

Quem, contudo, vinha acompanhando as manifestações de apoio ao ex-presidente durante todo o seu mandato, sabe que o perfil dos atos sempre foi voluntário e pacífico, restringindo-se à passeatas e exibição de cartazes, bandeiras e etc.

Não existe lei que criminalize a organização de protestos pacíficos no Brasil, assim como não há lei que proíba a doação de recursos para essa finalidade. O indiciamento de pessoas que nem mesmo estiveram nos atos, praticando vandalismo, é nada mais do que uma forma de intimidar e criminalizar a direita nacional.

Toda a resistência do governo em colaborar com as investigações durante a CPMI, as imagens reveladas e alguns depoimentos prestados sugerem ter havido omissão por parte do governo, com muitos bolsonaristas apontando a existência de “infiltrados” no dia 8 de janeiro, os quais teriam como objetivo vandalizar os edifícios públicos para incriminar os apoiadores do ex-presidente.

Não é preciso muito esforço, portanto, para imaginar a trama por trás dos atos que culminaram em vandalismo contra a sede dos Três Poderes.

Por outro lado, mesmo que legalmente seja inconcebível o indiciamento do ex-presidente, visto que toda a acusação que pesa contra ele nesse quesito não passa de especulação baseada em subjetividades e associações, Jair Messias Bolsonaro errou gravemente ao alimentar falsas expectativas em uma multidão de pessoas acampadas em Brasília.

Podemos não tratar como crime, mas o comportamento de Bolsonaro poderia ter mudado o desfecho de tudo o que aconteceu em janeiro desse ano. Bastariam algumas poucas palavras do ex-presidente, ainda no Brasil, para deixar claro que não haveria nada além do que aceitar a posse de Luiz Inácio Lula da Silva.

O Brasil, agora, paga as consequências de uma sucessão de erros e arbítrios por parte das autoridades. Dificilmente o relatório governista será rejeitado pelo Supremo Tribunal Federal, e o que já estava difícil para o ex-presidente, poderá se tornar um pesadelo, dessa vez dentro de uma prisão.

Associar a morte de Karol Eller à religião cristã é preconceito e desonestidade

Associar a morte de Karol Eller à religião cristã é preconceito e desonestidade
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Inicio esse texto lamentando profundamente a morte de Karol Eller. Também me solidarizo com a sua família e amigos, pois nada é tão difícil quanto a dor de perder alguém que amamos. Dito isso, penso que é preciso dizer algumas coisas em resposta àqueles que estão associando o seu suicídio à suposta tentativa de “reorientação sexual” por parte da religião cristã.

Quem me conhece, sabe que há muitos anos viajo o Brasil ministrando em igrejas, dando seminários sobre vida familiar, sexualidade e educação, o que me fez conhecer de perto a forma como pessoas da comunidade LGBT são tratadas nesses lugares. Com base nisso, posso afirmar tranquilamente que não existe ambiente mais acolhedor para os homossexuais, do que a igreja cristã.

O fato de haver uma doutrina bíblica sobre família, onde a relação sexual entre pessoas do mesmo sexo é condenada, não significa que pessoas homossexuais são destratadas ou sofram pressão por fazerem parte de uma igreja. O que ocorre, normalmente, é uma mudança de entendimento por parte do próprio indivíduo, o que lhe faz querer abandonar determinadas práticas, e isso voluntariamente.

Diferentemente do que o jornalista Tiago Pavinatto sugeriu em uma postagem dias atrás, logo após a morte da Karol, não existe na igreja cristã “terapias de reorientação sexual”. Eu, particularmente, desconheço a existência dessa prática no meio cristão, seja evangélico ou católico.

Como disse antes, o que normalmente existe entre pessoas da comunidade LGBT que se convertem, é uma mudança de entendimento baseada na fé do próprio indivíduo, o que também pode lhe fazer querer mudar seu estilo de vida como um todo, incluindo a forma como enxerga a sua sexualidade.

Essa possível mudança de entendimento, porém, jamais deve ser associada a um tipo de “pressão” ou tentativa de “reorientação”, pois igrejas sérias, onde há uma liderança séria e, portanto, responsável, sabem acolher e compreender os indivíduos com as suas próprias diferenças e batalhas pessoais.

No caso da Karol Eller, temos ainda uma história de vida traumática. Em 2021, ela veio a público relatar que foi vítima de abuso sexual por parte do próprio pai biológico, dando detalhes de uma relação extremamente difícil que também envolveu o uso de drogas (vídeo abaixo). Como se não bastasse tamanho sofrimento, a jovem ainda enfrentava uma depressão.

Ou seja, é extremamente difícil dimensionar o contexto de sofrimento emocional de uma pessoa que lutava com tantos dilemas, o que significa que é absurdamente simplista, preconceituoso e desonesto reduzir a causa de um suicídio à possível influência da religião sobre a sexualidade, como sugeriu Pavinatto.

Ao contrário disso, a proximidade da Karol com a fé cristã, incluindo a sua conversão e integração com a igreja, pode ter sido justamente uma tentativa da sua parte de lidar com todas as questões que já enfrentava, incluindo o desejo de querer mudar seu estilo de vida, algo que talvez existisse muito antes de qualquer proximidade com a religião.

Por fim, concluo dizendo que não podemos julgar o que desconhecemos. Do contrário, corremos o risco de destilar preconceito e ignorância contra grupos ou pessoas que talvez tenham feito a diferença para que jovens como a Karol tivessem conseguido vencer muitas batalhas no decorrer da vida.

A absoluta maioria das igrejas são acolhedoras, sendo grandes auxiliadoras no combate à ideação suicida, por isso não tenho dúvidas de que a Karol, no tempo em que esteve conosco, foi amada e acolhida da forma como era, independentemente de quaisquer decisões da sua parte.

Editorial: Se você passa por problemas, o Centro de Valorização da Vida (CVV) pode te ajudar. A organização atua no apoio emocional e na prevenção do suicídio, atendendo voluntária e gratuitamente todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo, por telefone, e-mail, chat e Skype 24 horas todos os dias. Disque 188.

É urgente tornar crime o apoio a terroristas como o Hamas no Brasil

É urgente que o apoio aos terroristas do Hamas se torne crime no Brasil
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Não podemos aceitar que a monstruosidade ideológica se instale no Brasil, como se já não bastasse termos um país praticamente dominado pelo crime organizado. Mas, é o que o apoio de organizações como o Partido da Causa Operária (PCO) e o Movimento Sem Terra (MST) ao grupo terrorista Hamas nos sugere.

Após os ataques do Hamas que resultaram em mais de 1000 mortos, incluindo mulheres, crianças e idosos, o MST emitiu uma nota classificando como “brava resistência” a ação terrorista contra os israelenses.

“A Resistência Palestina, desde Gaza, reagiu, de maneira legítima, às agressões e à política de extermínio que Israel implementa na região há mais de 75 anos”, diz o documento, obviamente fundamentado em mentiras!

Não existe “extermínio” promovido por Israel em Gaza, e isso é facilmente comprovado pelo exponencial crescimento populacional dos palestinos nas últimas décadas. Segundo levantamento do United States Census Bureau, os palestinos cresceram 106% entre 1990 e 2008, nas regiões de Gaza e Cisjordânia, saltando de 1,9 milhões (1990) para 3,9 milhões de pessoas. Atualmente, são 4,4 milhões de habitantes.

Como podemos ver, é falsa a informação de que haveria um “genocídio” de palestinos, diferentemente do que os nazistas fizeram contra os judeus na primeira metade do século XX, exterminando ao menos 6 milhões de pessoas, assim como fizeram os comunistas durante todo àquele século, matando cerca de 100 milhões em diferentes países, segundo dados históricos.

Se é crime incitar a violência, deve ser crime apoiar o Hamas! Se é crime atacar homossexuais e agredir mulheres, deve ser crime apoiar o Hamas! Se é crime contra a humanidade atacar civis inocentes e decapitar dezenas de bebês, deve ser crime apoiar o Hamas!

Não há o que discutir! Quem classifica como “legítima” uma ação terrorista deve ser criminalizado, pois isso vai muito além da liberdade de expressão: é o alinhamento explícito a uma causa que tem em sua essência o assassinato, estupro e o ódio contra todo o povo judeu.

Musk escancarou o ódio e a hipocrisia da esquerda contra a liberdade de expressão

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