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Ataque do Hamas contra Israel escancarou o antissemitismo de parte da esquerda

Ataque do Hamas contra Israel escancarou o antissemitismo de boa parte da esquerda
Foto: reprodução/Google

Desde que o mundo acordou assombrado no último sábado, quando o grupo terrorista Hamas iniciou uma série de ataques coordenados contra Israel, passamos a ver manifestações da esquerda nacional e internacional, praticamente todas relativizando as atrocidades praticadas pelo grupo pró-Palestina.

Na prática, isto significa antissemitismo velado, senão explícito, por parte de grupos e pessoas que destilam ódio contra o povo judeu, historicamente tão perseguido, atacado e alvo de um genocídio durante o período nazista.

Faço das palavras do professor Luiz Felipe Pondé, as minhas: “O Hamas deixou a esquerda de saia justa ao revelar aquilo que sempre foi: um grupo terrorista. O antissemitismo de alguns setores da esquerda é uma questão de princípio desde Stálin.”

O líder do Partido da Causa Operária (PCO), por exemplo, pregou abertamente o fim do Estado de Israel, dando “viva ao Hamas”. Como vimos no sábado, a linguagem do terrorismo é a violência extrema contra inocentes, incluindo mulheres, crianças e idosos indefesos.

Nada, absolutamente nada, é mais contundente para mostrar a real intensão do Hamas, do que os ataques contra alvos civis. O jornalista Milton Neves expressou isso com indignação, ao comentar a forma como boa parte da imprensa vem noticiando a guerra:

“Repugnante ver análises cheias de ‘mas’, desculpando o estupro de jovens desarmados, os tiros a queima roupa de velhas e velhos em suas casas, o desfile de corpos de mulheres mortas enquanto eram cuspidas, a queimada de civis desarmados, com Israel. Repugnante é pouco”.

Os críticos de Israel, antissemitas velados, acusam os judeus de ocupação e de não querer a paz, quando na realidade são os terroristas palestinos que não querem conviver com os israelenses, o que já foi deixado muito claro pelos líderes do Hamas.

O povo judeu vem se defendendo há décadas contra um povo que deseja a sua extinção, e não a convivência! No final desse texto, coloco o trecho de uma entrevista com Mosab Hassan Yousef, o filho mais velho de um dos fundadores do Hamas, Hassan Yousef. Ele desertou do terrorismo e hoje vive asilado nos Estados Unidos.

Mosab deixa claro que o objetivo do Hamas é não apenas eliminar o povo Judeu, mas expandir a sharia para outros países. É isso o que a esquerda defende? Volto a citar o líder do PCO, que tentou se explicar alegando que a sua defesa é por uma Palestina livre, laica e democrática, capaz de conviver pacificamente com os judeus. Quanta ilusão!

Concluo dizendo que não podemos confundir os palestinos com o terrorismo. Crianças daquela região, infelizmente, são vítimas de uma doutrinação político-religiosa agressiva, tendo suas mentes e corações moldados pelo ódio pregado diuturnamente pelos líderes e membros do Hamas.

Como cristãos, devemos pedir a Deus que traga paz sobre todos os povos, levando cura para uma geração tão sofrida. Que os responsáveis pelo terror sejam devidamente punidos, e os inocentes preservados. E, acima de tudo, que todos possam conhecer e divulgar a verdade, não sendo vítimas do antissemitismo mascarado de “jornalismo”. Vejam:

* Este texto reflete a opinião do autor e não, necessariamente, a do Opinião Crítica

Tensão aumenta: Gilmar critica reação do Senado sobre mandato para ministros do STF

É lamentável a atitude do Ministro Gilmar Mendes, que desdenha da proposta do @SenadoFederal que pretende limitar o mandato dos ministros da suprema corte. O que o ministro chama de “esforço retórico”, nós chamamos de trazer ao debate político e democrático as legítimas demandas e anseios do povo que nos elegeu.
Foto: reprodução/Google

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), parece não ter gostado nenhum pouco da proposta aventada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, de estabelecer mandato para os magistrados do STF, revogando o modelo atualmente vigente no país.

Pela proposta, ao invés de deixar o STF apenas com a aposentadoria compulsória aos 75 anos, os ministros terão que cumprir mandatos, o que significa um tempo determinado, que poderá ser de 8 ou 11 anos – o tempo varia conforme cada projeto.

Na segunda-feira, Pacheco afirmou durante uma coletiva que acha pertinente colocar o assunto em discussão no Senado, o que agradou os críticos dos ministros do STF, os quais enxergam na proposta uma das formas de frear o chamado “ativismo judicial” dos magistrados.

Curiosamente, no entanto, Gilmar Mendes reagiu contra a fala de Pacheco, usando um tom de ironia para criticar o possível projeto de lei. “Aessuscitaram a ideia de mandatos para o Supremo. Pelo que se fala, a proposta se fará acompanhar do loteamento das vagas, em proveito de certos órgãos”, disparou o magistrado.

Ele prosseguiu: “É comovente ver o esforço retórico feito para justificar a empreitada: sonham com as Cortes Constitucionais da Europa (contexto parlamentarista), entretanto o mais provável é que acordem com mais uma agência reguladora desvirtuada. Talvez seja esse o objetivo.”

O senador Hamilton Mourão, por sua vez, reagiu ao ministro, lamentando o fato de um juiz do STF se intrometer em uma discussão que é própria do Legislativo. Isto é, na prática, a reação de Gilmar Mendes apenas endossa a visão dos críticos contra o ativismo judicial no Brasil.

“É lamentável a atitude do Ministro Gilmar Mendes, que desdenha da proposta do Senado Federal que pretende limitar o mandato dos ministros da suprema corte. O que o ministro chama de ‘esforço retórico’, nós chamamos de trazer ao debate político e democrático as legítimas demandas e anseios do povo que nos elegeu”, respondeu Mourão.

Bolsonaro diz que Dino “se impõe pelo medo e por ameaças” contra a sociedade

Bolsonaro diz que Dino
Foto: reprodução/Google

Cotado para assumir uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Flávio Dino tem sido alvo de críticas por parte do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro e seus aliados. Nesta terça-feira, por exemplo, o capitão do Exército compartilho um vídeo do senador, onde ele faz declarações polêmicas.

“Recentemente durante reunião com representantes das maiores redes sociais do Brasil e do mundo, o ministro da justiça e segurança pública do Lula, em apenas dois minutos, profere inúmeros impropérios, para não dizer outros termos inqualificáveis”, escreveu Bolsonaro.

Na sequência, o ex-presidente postou uma lista do que teria dito Flávio Dino. No primeiro item, segundo o ex-presidente, ele “ataca a liberdade de expressão, e por conseguinte valores pétreos consagrados em nossa Constituição, lembrando que caso exista crime por parte de alguém, já existe lei que puna a injúria, calúnia, difamação e etc.”

“Ataca o livre mercado e autorregulação de empresas privadas; Faz ilações de que a PF é uma polícia de Governo e não de Estado; Afirma que haverá perseguição diária às redes sociais, caso não façam o que determina; Ameaça as plataformas de usar a PF contra elas, plataformas essas que geram empregos e renda para centenas de milhares de brasileiros”, continuou Bolsonaro.

Para o ex-presidente, por fim, Dino “se impõe pelo medo e por ameaças.”. O vídeo compartilhado por Bolsonaro já havia viralizado nas redes sociais. Assista a íntegra, abaixo:

Ataque contra o filme ‘Som da Liberdade’ reflete o grau de alienação da esquerda

Ataque contra o filme 'Som da Liberdade' reflete o grau de alienação da esquerda
Foto: reprodução/Google

Estreou nos cinemas brasileiros o filme Sound of Freedom (Som da Liberdade, do inglês), que traz como protagonista o ator Jim Caviezel, intérprete de Jesus em A Paixão de Cristo, dirigido pelo ator Mel Gibson em 2004. Apesar do roteiro ser algo extremamente realista, a produção vem sendo atacada fortemente pela esquerda política mundial. A pergunta que faço, é: por quê?

Com uma rápida pesquisa nos mecanismos do busca, constatamos que boa parte da imprensa está associando Som da Liberdade à “extrema-direita”, ao “bolsonarismo” e a teorias conspiratórias como a QAnon.

Mas, por incrível que pareça, o filme Som da Liberdade não tem nada de conspiratório! A trama foi produzida com base na história real de um ex-agente de segurança americano que dedicou parte da sua vida no combate ao tráfico sexual de crianças. Ora, como alguém seria a favor disso? Por que, então, em vez de apoiar e divulgar, a esquerda está tentando sabotar e desacreditar essa história?

Questão moral

Primeiro, porque estamos lidando com uma questão de ordem moral. A exploração sexual de menores é uma realidade monstruosa que afeta diretamente a narrativa de erotização precoce de crianças e adolescentes, algo que já vem sendo promovido na cultura atual através das mídias, inclusive nas escolas.

Quando um filme, como Som da Liberdade, mostra o lado monstruoso por trás da erotização infantil, que é o tráfico sexual, ele toca na ferida de uma agenda ideológica que vem tentando se firmar na sociedade como uma espécie de “cultura” aceitável.

Assim, não é conveniente para os propagandistas da agenda sexual infantil, que um filme como Sound of Freedom obtenha tanto sucesso, porque a repercussão, nesse caso, é negativa e não positiva. Demonizar essa produção, portanto, fazendo com que ela pareça coisa de fanáticos conspiradores, é a única alternativa.

Questão ideológica

A ideologia está por trás da questão moral, e ela diz respeito ao que ideólogos, precisamente os engenheiros culturais da agenda sexual, idealizam como sociedade “moderna”.

No mundo doentio dessas pessoas, o pensamento de figuras como Shulamith Firestone, que defendia a “libertação” sexual de crianças, deve ser encarado como regra, sendo a promoção da sexualidade infantil uma máxima a ser adotada pela cultura vigente.

Por essa perspectiva, o tráfico infantil não seria, necessariamente, uma violação às regras humanas, mas um reflexo da suposta cultura de “opressão” estabelecida pela herança judaico-cristã, por exemplo.

É como quem defende o aborto clandestino, por exemplo, em reação à proibição estatal. Na cabeça de tal pessoa, matar uma vida humana em seu estágio mais indefensável, no útero materno, não é problema: o problema é o Estado lhe negar esse direito, entende?

Quando um filme traz à tona a realidade da exploração sexual infantil, ele ajuda a reforçar a noção exata do que isto significa, na prática, mostrando que os menores de idade, de fato, quando expostos à erotização precoce nas escolas, programas de TV, músicas e etc., são vítimas de uma agenda ideológica perversa que visa normatizar a exploração sexual.

Efeitos contrários

Como resultado, toda imagem negativa vinculada ao tráfico infantil acaba impactando diretamente a noção de liberação sexual generalizada. Ou seja, a noção de que até mesmo as crianças teriam “direitos sexuais” a serem respeitados, mesmo que isso envolva o relacionamento com adultos.

Essa é a narrativa utilizada por movimentos pedofílicos pelo mundo. É por isso que filmes como Som da Liberdade, que denunciam o tráfico sexual infantil, são rapidamente retratados como algo “extremista”, pois o objetivo é fazer a sociedade desacreditar em algo que é real, violento, monstruoso e chocante.

O choque de realidade, por outro lado, tem o poder de fazer com que muitos despertem do sono da alienação, passando a enxergar que o mundo colorido pintado pelos progressistas, na verdade, é falso, estando mergulhado mesmo é na escuridão.

Se você entende a importância disso, seja instrumento de conscientização para outras pessoas, compartilhando esse texto para quem ainda não assistiu o filme Som da Liberdade. Acredite, uma simples iniciativa pode ser a diferença entre salvar ou não uma vida.

Protestos no Dia das Crianças poderá ser o estopim para reações em massa contra Lula

Protestos no Dia das Crianças poderá ser o estopim para reações em massa contra Lula
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O Dia das Crianças está chegando, e com ele a convocação para manifestações contrárias ao ativismo judicial, precisamente contra a legalização do aborto, das drogas e da derrubada do Marco Temporal. Porém, os atos que tomam forma através de pautas específicas poderão se tornar algo muito maior, o que deve acender um alerta vermelho no Planalto.

Segundo o jornalista Ricardo Noblat, por exemplo, repercutindo notícia do Estadão, a “direita se reorganiza nas redes e planeja voltar às ruas no dia 15 de novembro. Ex-presidente Jair Bolsonaro é pouco mencionado nas convocações; há um forte movimento contra Lula e o atual governo”.

Aparentemente, a convocação para o próximo dia 12 poderá servir como um “esquenta” para o dia 15 de novembro, sendo uma espécie de teste sobre a possível reação institucional contra os manifestantes ligados à direita.

Isso é compreensível, já que boa parte da população está com receio de expressar abertamente as suas opiniões, especialmente sair às ruas, após a onde de prisões em massa em janeiro desse ano. A desconfiança, portanto, é grande e ela não diz respeito apenas às autoridades, mas aos chamados “infiltrados”.

Muitos da ala bolsonarista temem a possibilidade de que manifestações legítimas sejam alvo de boicote por parte de pessoas ligadas à esquerda. Com o desfecho após janeiro desse ano, porém, certamente os manifestantes estarão muito mais atentos e prontos para reagir a qualquer sinal de ações que extrapolem os limites legais.

O dia 12, portanto, poderá dar o sinal verde para o retorno da população às ruas, servindo de palco para alavancar manifestações mais contundentes e melhor organizadas no dia 15. O pior cenário para o governo Lula será uma escalada de ações, a exemplo do que ocorreu com a ex-presidente Dilma Rousseff, entre os anos 2013 e 2016. A possibilidade é real? As próximas semanas vão dizer.

Brasil, um país regido pela “bandidolatria” de criminosos empoderados

Brasil, um país regido pela
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Considerando que ainda temos alguma liberdade de opinião, escrevo esse texto para deixar registrada uma constatação que qualquer cidadão intelectualmente honesto poderá admitir, se quiser enxergar: o Brasil se tornou um país regido pela bandidolatria de criminosos empoderados!

Não podemos ter outra conclusão quando vemos os mesmos atores que há poucos anos estavam no banco dos réus, e até atrás das grades, soltos e de volta à cena do crime, ditando os rumos do país e esbanjando dinheiro público com hospedagens luxuosas mundo afora.

O que dizer, então, de figuras como Sérgio Cabral? Condenado mais de 400 anos de prisão, agora festeja em liberdade, pois a “justiça” (com jota minúsculo) entendeu que questiúnculas processuais são mais relevantes, e suficientes, para colocar em xeque as suas sentenças, do que as acusações e provas de corrupção que pesam contra o sujeito.

O que dizer também sobre um ex-governador que integrou o chamado “Consórcio Nordeste”, grupo acusado de desviar R$ 41 milhões na compra de respiradores que nunca foram entregues durante a pandemia, mas que agora ocupa a chefia de um dos ministérios mais importantes do atual governo?

Investigações arquivadas, nulidades decretadas e decisões monocráticas que impactam 200 milhões de brasileiros, ferem um país que está indo rumo à legalização das drogas, do aborto, da insegurança jurídica sobre a propriedade privada e das liberdades individuais. Como dizem, “o amor venceu”.

Estes são apenas alguns exemplos, e não precisamos citar àquele que mais se destaca entre os que estiveram no banco dos réus. O Brasil, agora, vive em um cenário de empoderamento, não o das mulheres, mas dos bandidos, e o bom entendedor sabe que essa realidade envolve todas as instâncias do poder.

Triste para o cidadão comum, que agora é alvo até de granada disparada contra ônibus lotado (caso ocorrido no RJ) de trabalhadores; Triste dos que lutam contra as drogas, mas agora se deparam com uma queda brusca de 28,6% no número de apreensões de maconha e cocaína entre janeiro e agosto desse ano (governo Lula), segundo Metrópoles.

Quando os grandes figurões da corrupção voltam à cena do crime e são chamados de “vossa excelência”, o resultado não poderia ser outro, senão o de criminosos empoderados que agora se sentem livres para fazer o que sabem de melhor: seguir o exemplo dos chefes!

Aplausos a Lula na ONU só demonstram o seu alinhamento com os interesses globalistas

Aplausos a Lula na ONU só demonstram o seu alinhamento com os interesses globalistas
Foto: reprodução/Google

A grande mídia em peso está dando destaque aos aplausos recebidos pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante seu discurso de abertura da 78° Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). Destacam, em tom de orgulho, que ele foi aplaudido “sete vezes”. Mas, isso é motivo para comemoração?

A resposta depende do ponto de vista. Se você é alguém que concorda na íntegra com a Agenda 2030, sim. Se não concorda, a resposta é não, pois os aplausos, nesse caso, apenas demonstram o total alinhamento do presidente brasileiro com essa pauta.

Mas, o que é a Agenda 2030? Resumidamente, trata-se de um conjunto de 17 objetivos divididos em 169 metas, que tem por finalidade o “desenvolvimento sustentável” do planeta. Os idealizadores assim resumem:

“Antevemos um mundo de respeito universal aos direitos humanos e à dignidade humana, ao Estado de Direito, à justiça, à igualdade e a não discriminação; ao respeito pela raça, etnia e diversidade cultural; e à igualdade de oportunidades que permita a plena satisfação do potencial humano e que contribua para a prosperidade compartilhada.

Um mundo que investe em suas crianças e no qual cada criança cresça livre da violência e da exploração. Um mundo em que cada mulher e menina desfrute da plena igualdade de gênero e no qual todos os entraves legais, sociais e econômicos para seu empoderamento tenham sido removidos. Um mundo justo, equitativo, tolerante, aberto e socialmente inclusivo no qual as necessidades das pessoas mais vulneráveis sejam atendidas.”

Efeitos colaterais

Olhando superficialmente os objetivos da Agenda 2030, em princípio, dificilmente alguém poderá achar motivo para preocupação, afinal, quem não gostaria de acabar com a fome? Quem não deseja erradicar a violência? Quem não quer um mundo mais justo e ecologicamente sustentável?

Acontece que esses objetivos carregam consigo uma série de implicações, pois vão exigir (eles já vêm exigindo) uma série de políticas públicas, implementadas pelos países, que segundo diversos analistas, críticos da agenda, vão significar maior controle sobre as liberdades individuais.

Que fique claro: não se questiona o fim da miséria, das injustiças (todas elas) e de um mundo sustentável – isso é ponto passivo. O que se questiona é a forma como a ONU deseja alcançar esses objetivos.

A redução do consumo de carne bovina, por exemplo, é algo que integra o conjunto de práticas “ecologicamente sustentáveis” da Agenda 2030. Isso implica em nossa escolha de comer ou não carne? A aprovação do aborto, outro exemplo, é algo que integra o que consideram “direitos reprodutivos” da mulher.

Assim diz o item 3.7 do 3° Objetivo da Agenda: “Assegurar o acesso universal aos serviços de saúde sexual e reprodutiva, incluindo o planejamento familiar, informação e educação, bem como a integração da saúde reprodutiva em estratégias e programas nacionais”.

Por “inclusão”, mais um exemplo, entende-se também como a promoção da agenda LGBT+ no mundo. Neste sentido, vemos o uso do termo “gênero” sendo aplicado de forma subjetiva, nos dando a entender que ele se refere não apenas ao sexo biológico, mas à categoria ideológica de gênero. Isso implica na escolha familiar sobre o tipo de educação dada aos filhos?

No item 4 do Objetivo 5 é dito que a ONU pretende até 2030, com destaque meu, “construir e melhorar instalações físicas para a educação, apropriadas para crianças e sensíveis às deficiências e ao gênero e que proporcionem ambientes de aprendizagem seguros, não violentos, inclusivos e eficazes para todos”.

O “X” da preocupação

Os críticos da Agenda 2030 alegam que essas proposições, uma vez assumidas pelos governos dos países, serão aplicadas de forma cada vez mais autoritária, fazendo com que os resistentes às mudanças sejam tratados como “negacionistas”, por exemplo, do “clima” e da “saúde”.

Desse modo, caso os críticos estejam certos, famílias que quiserem optar por seguir os próprios princípios e valores, por exemplo, no que diz respeito à formação moral sobre sexualidade, poderão sofrer represálias institucionais por parte do poder público. Obviamente, tudo em nome do “bem comum” e de um “mundo melhor”.

Os aplausos a Lula, portanto, no maior palco da ONU, não é surpresa quando levamos em consideração o apoio da esquerda às pautas progressistas da Agenda 2030. Estranho seria se o ex-presidente Jair Bolsonaro, falando em defesa da liberdade religiosa e contra o aborto, como fez no passado, recebesse os mesmos aplausos, o que não aconteceu.

Crise de identidade e depressão: nossos jovens estão pedindo socorro

Este último final de semana foi de agenda cheia, fazendo o que mais amo, que é usar o meu conhecimento como profissional da Psicologia para ajudar famílias que estão atravessando o que podemos chamar de “pandemia” de jovens com crise de identidade e depressão.

Como muitos já sabem, atuo bastante fazendo ministrações em congressos e eventos ligados à igreja evangélica, mas ultimamente o meu público tem se diversificado bastante, incluindo os cristãos católicos e até quem não professa fé alguma. E por quê?

A resposta para isso está na realidade: pais e mães estão ficando cada vez mais preocupados com a saúde mental dos filhos. Nas palestras desse final de semana, confesso que cheguei a ficar assustada com a quantidade de jovens se identificando como depressivos, em crise de identidade e também com ideação suicida.

É triste, mas precisamos reconhecer que estamos errando enquanto sociedade pós-moderna. Nunca vi tantos menores com sintomas depressivos, desgostosos com a vida, sem sonhos, confusos quanto ao que são, perdidos na forma e nas ideias. Não é a travessia de uma fase, mas a condição de um estado emocional que perdura e se agrava.

Poucas coisas são tão chocantes, por exemplo, como ver uma criança com menos de 10 anos dizendo que não tem vontade de viver, sem que isso tenha qualquer relação com situações visivelmente comprometedoras como abusos/violência, enfermidades graves, falta de comida/bens ou família, elementos que, em muitos casos, nos ajudam a entender o contexto e o consequente adoecimento emocional do menor.

Mas, como explicar esse mesmo adoecimento emocional em menores que vivem em contextos aparentemente “comuns”?

Cultura e identidade

Não pretendo abordar as inúmeras possibilidades de respostas sobre o crescente adoecimento emocional de crianças e adolescentes. O espaço aqui não me permitiria. Porém, podemos destacar alguns pontos centrais, como cultura e identidade.

Por “identidade”, me refiro a tudo o que nos identifica como pessoa, tanto na forma visível como não visível (ex.: personalidade). Quanto à “cultura”, me refiro a tudo o que nos identifica como sociedade.

Acontece que nós, como indivíduos, formamos identidade porque estarmos inseridos em uma cultura, por mais reduzida que seja, o que significa que mesmo para quem vive em regiões isoladas, a formação identitária é fruto da sociedade local, mesmo que ela se resuma a uma comunidade de 10 ou 1000 pessoas.

Diante disso, quando olhamos a cultura no mundo atual, podemos dizer que estamos fortalecendo ou enfraquecendo as nossas identidades? Para o teórico Stuart Hall, autor de “A Identidade Cultural na Pós-Modernidade”, a resposta é uma estrondosa confirmação de destruição das culturas locais, e de forma generalizada.

Na prática, é como se nós, enquanto indivíduos, estivéssemos nos dissolvendo em um mar de transformações genéricas, superficiais e sem compromisso com as tradições passadas. É nesse contexto que estamos formando uma geração de futuros pais e mães que, hoje, já se encontram emocionalmente adoecidos.

Como uma criança, por exemplo, vai desenvolver uma identidade forte, estando segura de si mesma, crescendo em uma cultura que propaga a narrativa de “gênero neutro”? Que ela não precisa ser, necessariamente, “menino” ou “menina”? Que a família tradicional, nuclear, é ferramenta de “opressão” ou que a fé dos pais é fruto de crenças míticas sobre um Deus que “não existe”?

Nenhum jovem conseguirá enfrentar a vida, sem adoecer emocionalmente, vivendo em uma geração que nega a própria realidade. Naturalmente, a crise de identidade que muitos enfrentam, atualmente, pode ser o reflexo das ilusões que determinados grupos tentam vender como verdade, mas cuja essência é falsidade.

Conclusão

Como podemos notar, o assunto é vasto e requer uma abordagem ampla, pois sim, os nossos jovens estão em crise, depressivos e pedindo socorro! Por causa disso, e devido ao Setembro Amarelo, vou continuar tratando desse tema nos próximos artigos, em outras colunas, no decorrer da semana.

Se você não quer perder as outras publicações, me acompanhe nas redes sociais (@Marisa_Lobo), e para entender a fundo esse e outros assuntos sobre saúde mental e família, adquira meus livros com desconto direto pelo meu site de psicologia cristã clicando aqui.

Precisamos falar da responsabilidade dos pais na erotização precoce de crianças

Precisamos falar da responsabilidade dos pais na erotização precoce de crianças
Foto: reprodução/Google/adaptação

Se você é uma pessoa moralmente consciente, sabe que nenhuma criança deve ser exposta à erotização. Quando vemos casos desse tipo, nos revoltamos e ficamos enojados, pois sabemos o quanto isso é prejudicial para a formação dos pequenos. Agora, o que os pais estão fazendo para proteger os seus filhos?

Criticamos, e com razão, a doutrinação ideológica nas escolas, apontando o erro de ativistas travestidos de professores que se aproveitam de uma plateia cativa – os alunos – para induzir suas próprias convicções, muitas vezes expondo crianças a conteúdos impróprios.

Todavia, precisamos reconhecer que, em alguns casos, crianças são prejudicadas dentro de suas próprias casas, nas mãos de pais com pouco discernimento para educar e proteger os filhos dos perigos do mundo, tornando-as ainda mais vulneráveis aos predadores sexuais e à imoralidade.

Os pais que amam seus filhos não têm a intenção de erotizá-los precocemente, mas a verdade é que a falta de posicionamento com relação à cultura atual acaba servindo de consentimento para tudo que vem de fora, e isto inclui a erotização. Ou seja, na ausência de filtros e vigilância, terminam servindo como instrumentos de doutrinação do mal.

Erros comuns

Alguns erros comuns cometidos pelos pais sobre esse tema, por exemplo, é não tratar criança como criança. Parece óbvio, certo? Infelizmente, essa obviedade já não é uma realidade tão praticável, pois já vimos casos de pais permitindo que os filhos beijem outros na boca.

Foi o que aconteceu com a atriz Sofia Arruda no ano passado, quando ela mesma expos o filho de 3 anos beijando uma menina, aparentemente da mesma idade, fazendo o seguinte comentário: “Não sei se será amor de verão ou da vida toda, mas que pintou um clima, pintou”.

Isso é inadmissível e se você quer compreender em detalhes o motivo, leia o artigo que escrevi na época, para o GospelMais, onde explico que “Criança não namora, nem beija na boca: entenda o motivo de sermos contra esse absurdo“. Você também pode clicar aqui.

Tratar crianças adequadamente significa que você também não deve deixar com que a sua filha utilize uma maquiagem de mulher adulta. Lamentavelmente, algumas mães se orgulham de fazer nas filhas um design que lembra muito mais uma “piriguete” do que uma simples criança. Sim, isso também é erotização precoce!

O mesmo vale quanto à roupa. O erotismo tomou conta das prateleiras das lojas, incluindo as infantis. Como resultado, pais sem filtro vestem suas filhas com o que põem a mão, sem discernir se determinado produto é apropriado ou não. Muitos, aliás, achando “bonitinho” determinado modelito que imita o de uma mulher adulta, como mini saias, shorts e blusas muito curtos, acabam comprando sem o menor critério.

Quando os pais sujeitam suas filhas a esse tipo de estilo, acabam incluindo elas no universo simbólico do erotismo. Não por acaso, algumas crianças se sentem psicologicamente estimuladas e passam a ter curiosidades sobre a vida adulta precocemente, desenvolvendo até comportamentos impróprios, tudo como reflexo da “adultização” precoce.

Faça a sua parte

Poderíamos dar outros exemplos de como alguns pais acabam favorecendo a erotização precoce de crianças, mas o grande objetivo aqui, caso você seja um pai ou mãe, é lhe chamar atenção, fazendo com que tenha a capacidade de analisar a sua responsabilidade diante da maneira como tem conduzido a educação dos seus filhos.

De nada adianta lutarmos contra a desconstrução cultural da família nas ruas, escolas e na mídia, se não fizermos a nossa parte dentro de casa. A proteção dos nossos filhos contra os perigos do mundo, começa pelo tipo de formação que damos a eles. Como tem sido a sua?

Por fim, exerça posição de autoridade sobre a vida dos seus filhos, filtrando tudo que chega do mundo até eles. Não é um trabalho fácil, eu sei, especialmente na geração atual, onde as crianças estão sendo literalmente assediadas pelo mal. Mas, essa é a sua grande responsabilidade. Se você não fizer, quem fará?

O grande desafio da paternidade em um mundo em desconstrução de valores

O grande desafio da paternidade em um mundo em desconstrução de valores
Foto: reprodução/Google

Ontem foi o Dia dos Pais, e diante de uma data tão especial eu não poderia deixar de abordar algo que envolve todos nós, que é o grande desafio da paternidade em um mundo em desconstrução de valores.

Antigamente, ser pai e mãe era sinônimo de ser a lei dentro de casa. Até hoje, corretamente, tentamos manter esse padrão, mas isso tem sido cada vez mais difícil devido à concorrência das parafernálias  do mundo pós-moderno.

Acredito que os pais de hoje possuem muito mais dificuldades para educar os seus filhos, porque além de estarmos em uma cultura onde os valores normativos estão sendo banalizados, temos que lidar, também, com grupos e pessoas que atuam para concorrer com a educação familiar.

Ou seja, a palavra dos pais já não tem o devido respaldo social de antes, pois a própria cultura atual vem relativizando a autoridade da família sobre a formação dos filhos. Desse modo, os pais dessa geração possuem um desafio dobrado, que é vencer a influência negativa do mundo e formar filhos com bom caráter.

Marcando posições

Não há dúvida de que podemos considerar os bons pais de hoje como verdadeiros heróis, mas não podemos ignorar o fato de que alguns negligenciam o ofício da paternidade porque deixam de se posicionar como responsáveis pela vida dos filhos.

Os pais precisam marcar posição, o que significa ter postura firme a respeito do modo como enxergam a vida, algo que se traduz na imposição da disciplina em casa, mas principalmente pelo exemplo das suas atitudes.

Quando você marca posição, se torna uma referência para os filhos. Assim, a influência externa, do mundo, perde força e o que se impõe são os seus valores. Esse é o entendimento que os pais dessa geração jamais devem perder.

Finalmente, aos pais dessa geração, entendam que paternidade é um ofício de amor e cuidado, o que exige dedicação e sacrifícios. Tendo isso em mente, qualquer pai que teme a Deus e faz por onde dar o exemplo, terá sucesso em seu papel.

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