Antes de mais nada, toda vez que você ver entre parênteses nesse texto a palavra “aqui”, se trata do apontamento de links externos que levam à notícias reportando fatos registrados na história do país. Recomendo que não clique, salvo para conferência do que está sendo dito nessa matéria de opinião. Isto posto, sigamos.

Em tempos de censura e ilegalidades cometidas em nome da “democracia”, o empresário Ellon Musk conseguiu desmoronar o frágil castelo de narrativas criado pela esquerda nacional, construído para tentar fazer calar milhões de brasileiros que não aceitam ser controlados por poderosos com síndrome de autoritarismo.

A partir de uma simples pergunta (“Por que tanta censura no Brasil?”) e, em decorrência disso, uma série de críticas e acusações contra o ministro Alexandre de Moraes, hoje endeusado pelo esquerdismo à brasileira, o bilionário conseguiu escancarar para o mundo o ódio e a hipocrisia de quem não tolera a verdadeira liberdade de expressão.

Quem acompanha o mundo político sabe que essa hipocrisia é pura realidade. Do lado de lá, sempre pode haver quem possa jogar futebol com a cabeça dos adversários (aqui), fazer “arte” incitando a violência (aqui), bem como disparar graves acusações sem provas como a de “genocídio” (aqui), sem falar das ofensas gratuitas dignas de quem vive à base do ódio.

Eles podem, inclusive, realizar protestos “democratíssimos” contra ministros do Supremo, por exemplo, com vandalismo (aqui) no local de suas residências, quebra-quebra pelas ruas (aqui), até mesmo na Esplanada dos Ministérios (aqui) e invasão de propriedades produtivas ou de estudos/preservação, transformando crime em “protesto” (aqui, aqui e aqui só para citar alguns exemplos).

Já por outro lado, quando um empresário como Ellon Musk critica o que considera ser abuso de autoridade por parte de um juiz brasileiro, fala-se em “ataque” à soberania e às instituições do país. Crítica política baseada em opinião pessoal (como esta que você está lendo agora), virou motivo de abertura de inquérito e da ridícula acusação de “ataque ao Estado Democrático de Direito”.

A dura realidade

Sabemos que o que está em jogo, porém, não é a consciência da realidade, mas a tentativa de retomar o controle monopolizado da comunicação, perdido graças ao advento das redes sociais, responsável por grandes feitos como o da Primavera Árabe, que abalou o Oriente Médio (aqui).

Para a manutenção do poder é preciso controlar a informação, porque é através dela que construímos ou derrubamos ideias, mediante a mobilização coletiva. Salvo exceções (dos mais leigos), isto é feito pelos censores de forma consciente e, talvez, por amplos interesses corporativistas e ideológicos.

Eis aqui o motivo do grande ódio contra figuras como Ellon Musk: ele possui o poder de furar a bolha corporativista da comunicação e do ativismo político-judicial, tornando pública a sua opinião para o mundo, algo que consequentemente amplia a voz do contraditório e, portanto, a verdadeira liberdade democrática.

Se Musk estivesse fazendo exatamente o contrário, exaltando a figura de Moraes, por exemplo, sua atuação e o governo Lula, a reação dos mesmos que hoje lhe criticam seria completamente diferente; Ele seria posto em um altar e louvado como santo “defensor  da democracia”.

Esse é, portanto, o retrato da hipocrisia dos que dizem defender o Estado de Direito. Não suportam ser confrontados e, quando isso acontece, recorrem às narrativas e ao uso da força do aparelhamento estatal, justamente o que vem ocorrendo no Brasil do lulismo 3.0.

Por fim, quanto às acusações de Musk, que sejam provadas! Se não forem, aí sim poderemos tratá-lo de outra forma. Contudo, para alguém da sua envergadura pública, histórico de ações no mundo corporativo e perfil intelectual, dificilmente ele entraria nessa disputa se não soubesse exatamente o chão em que está pisando.