Esta semana, o ilustre presidente petista Luiz Inácio Lula da Silva resolveu embarcar em mais uma declaração a respeito dos evangélicos, agora utilizando como pano de fundo o pastor Silas Malafaia, figura indiscutivelmente incômoda para o atual governo, que agoniza para tentar se aproximar deste segmento.

“O Deus do Malafaia não é o mesmo que o nosso, mas eu sei que o Deus do evangélico é”, bravejou o acusado pela operação Lava Jato de corrupção e lavagem de dinheiro, cujos processos foram anulados em 2019 pelo Supremo Tribunal Federal, o tão amado e glorioso STF.

Mas, espera… quem é Lula para querer determinar qual é ou não o Deus do Malafaia e dos evangélicos? Desde quando este sujeito faz parte de algum segmento ligado ao cristianismo histórico, cujos valores são permeados pela defesa inegociável da família e da vida?

Não, Lula! Você não sabe qual é o Deus dos evangélicos, pois se soubesse, não adotaria como política de governo uma agenda que promove o aborto, ideologia de gênero e descriminalização das drogas.

O Deus dos evangélicos está revelado na Bíblia sagrada, e sua identidade é contrária a quase tudo o que o governo Lula defende em termos de costumes e moralidade. Quem não reconhece isso, não tem condições de distinguir nem mesmo o que é fruto do divino ou de um amuleto de pedra.

A realidade é que a fala do presidente carrega consigo uma viés implicitamente autoritário, pois só quem possui um ímpeto dessa natureza se julga capaz de saber mais do que um líder religioso com uma vida inteira dedicada à Igreja, a fim de lhe dizer qual é ou não o seu Deus.

A fala de Lula, além de ignorante, é brecha para futuras acusações de ilegalidade envolvendo o pastor, cuja influência é gigante não só no meio evangélico, mas também católico. O interesse com isso, supostamente, é deslegitimar o trabalho de Malafaia como liderança evangélica, como se o fato de ser religioso lhe impedisse de expressar opiniões políticas.

Acha que os evangélicos são idiotas para não perceber a malícia por trás desse joguinho mequetrefe de narrativas? Se é o que pensa, está completamente enganado, e isto ficará muito claro nas próximas eleições, bem como em todas as pautas anticristãs que serão barradas neste governo.