Desde que o mundo acordou assombrado no último sábado, quando o grupo terrorista Hamas iniciou uma série de ataques coordenados contra Israel, passamos a ver manifestações da esquerda nacional e internacional, praticamente todas relativizando as atrocidades praticadas pelo grupo pró-Palestina.

Na prática, isto significa antissemitismo velado, senão explícito, por parte de grupos e pessoas que destilam ódio contra o povo judeu, historicamente tão perseguido, atacado e alvo de um genocídio durante o período nazista.

Faço das palavras do professor Luiz Felipe Pondé, as minhas: “O Hamas deixou a esquerda de saia justa ao revelar aquilo que sempre foi: um grupo terrorista. O antissemitismo de alguns setores da esquerda é uma questão de princípio desde Stálin.”

O líder do Partido da Causa Operária (PCO), por exemplo, pregou abertamente o fim do Estado de Israel, dando “viva ao Hamas”. Como vimos no sábado, a linguagem do terrorismo é a violência extrema contra inocentes, incluindo mulheres, crianças e idosos indefesos.

Nada, absolutamente nada, é mais contundente para mostrar a real intensão do Hamas, do que os ataques contra alvos civis. O jornalista Milton Neves expressou isso com indignação, ao comentar a forma como boa parte da imprensa vem noticiando a guerra:

“Repugnante ver análises cheias de ‘mas’, desculpando o estupro de jovens desarmados, os tiros a queima roupa de velhas e velhos em suas casas, o desfile de corpos de mulheres mortas enquanto eram cuspidas, a queimada de civis desarmados, com Israel. Repugnante é pouco”.

Os críticos de Israel, antissemitas velados, acusam os judeus de ocupação e de não querer a paz, quando na realidade são os terroristas palestinos que não querem conviver com os israelenses, o que já foi deixado muito claro pelos líderes do Hamas.

O povo judeu vem se defendendo há décadas contra um povo que deseja a sua extinção, e não a convivência! No final desse texto, coloco o trecho de uma entrevista com Mosab Hassan Yousef, o filho mais velho de um dos fundadores do Hamas, Hassan Yousef. Ele desertou do terrorismo e hoje vive asilado nos Estados Unidos.

Mosab deixa claro que o objetivo do Hamas é não apenas eliminar o povo Judeu, mas expandir a sharia para outros países. É isso o que a esquerda defende? Volto a citar o líder do PCO, que tentou se explicar alegando que a sua defesa é por uma Palestina livre, laica e democrática, capaz de conviver pacificamente com os judeus. Quanta ilusão!

Concluo dizendo que não podemos confundir os palestinos com o terrorismo. Crianças daquela região, infelizmente, são vítimas de uma doutrinação político-religiosa agressiva, tendo suas mentes e corações moldados pelo ódio pregado diuturnamente pelos líderes e membros do Hamas.

Como cristãos, devemos pedir a Deus que traga paz sobre todos os povos, levando cura para uma geração tão sofrida. Que os responsáveis pelo terror sejam devidamente punidos, e os inocentes preservados. E, acima de tudo, que todos possam conhecer e divulgar a verdade, não sendo vítimas do antissemitismo mascarado de “jornalismo”. Vejam:

* Este texto reflete a opinião do autor e não, necessariamente, a do Opinião Crítica