Após o presidente Jair Bolsonaro afirmar que a população precisará assinar um termo de responsabilidade para tomar a vacina contra o novo coronavírus, parte da grande mídia e críticos do governo se posicionaram contra a medida, alegando que a mesma prejudicaria à adesão ao medicamento.

O jornalista Alexandre Garcia, por outro lado, gravou um vídeo explicando a naturalidade da questão, destacando que em situações como cirurgias o mesmo tipo de documento também é exigido de quem se submete ao procedimento.

Ele lembrou ainda que, segundo Bolsonaro, o contrato da fabricante Pfizer também não prevê responsabilidade do laboratório caso exista algum efeito colateral em decorrência da vacina, o que justificaria a preocupação do governo em procurar se isentar das mesmas responsabilidades.

“Quem se responsabiliza por reações adversas de vacina, se quem produz não assume?”, questionou Garcia. Na terça, Bolsonaro declarou: “Não é obrigatório, vocês vão ter que assinar termo de responsabilidade para tomar. Porque a Pfizer, por exemplo, é bem clara no contrato: ‘nós não nos responsabilizamos por efeitos colaterais’”. Assista abaixo:

Bolsonaro alerta sobre vacina: “Se tiver efeito colateral, não vão cobrar de mim”