Hoje, 08 de março, é comemorado o Dia Internacional da Mulher, mas com o avanço da agenda de gênero no mundo inteiro, a classificação do que é “mulher” parece ter se tornado relativa, já que a definição sexual caracterizada pela biologia vem sendo desprezada em função das ideologias.

Ao parabenizar as mulheres pelo Dia da Mulher, por exemplo, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, fez um comentário que deixa a sua aceitação da ideologia de gênero evidente ao citar pessoas que se “identificam” e se “assumem” com o “gênero feminino”.

“O dia internacional da mulher marca uma luta permanente contra a intolerância, o machismo e a discriminação de toda e qualquer forma de identidade sexual e de gênero. Parabenizo todas as pessoas que se identificam e se assumem como o gênero feminino!“, escreveu Mendes em sua rede social, com destaque nosso.

Pela visão de Mendes, portanto, uma “mulher trans” (pessoa do sexo masculino que se identifica com o gênero feminino) é tão merecedora de parabéns pelo Dia das Mulheres do que uma mulher cujo o gênero é, de fato, o reflexo direto do seu sexo biológico.

Por essa firmação, poderíamos perguntar ao ministro sobre qual é a sua opinião de “mulheres trans” disputarem competições esportivas com mulheres biológicas. Ou ainda, se mulheres trans devem frequentar os mesmos banheiros das mulheres biológicas, ter acesso aos mesmos serviços/direitos e até mesmo cela de prisão. O que será o ministro pensa acerca dessas coisas? Sua declaração já é um indicativo.