O presidente Jair Bolsonaro comentou uma reportagem do jornal Folha de S. Paulo que noticiou um suposto uso de caixa dois na campanha dele à Presidência e do ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, ambos do PSL.

‘A Folha de São Paulo avançou a todos os limites, transformou-se num panfleto ordinário às causas dos canalhas”, escreveu o presidente em suas redes sociais. “Com mentiras, já habituais, conseguiram descer às profundezas do esgoto”.

“Na matéria o tal assessor disse que ‘acha que parte dos valores foi usada para pagar material de campanha de Bolsonaro’. Não usei dinheiro do fundo partidário. Foram R$ 1,7 bi distribuidos aos partidos”, completou o presidente, que destacou a quantia usada durante a campanha, a menor entre todos os candidatos com chances reais de vitória.

“Arrecadei na Internet R$ 4 milhões e usei apenas a metade. Tentei doar a sobra de R$ 2 milhões para a Santa Casa de Juiz de Fora, mas a legislação não permitiu. O que mais me surpreende são os patrocinadores que anunciam nesse jornaleco chamado de Folha de São Paulo”, concluiu Bolsonaro.

Segundo reportagem da Folha de S.Paulo, um depoimento dado à Polícia Federal e uma planilha apreendida em uma gráfica sugerem que dinheiro do esquema de candidatas laranjas do PSL em Minas Gerais foi desviado para abastecer, por meio de caixa dois, as duas campanhas, incluindo a de Bolsonaro.

Além de Bolsonaro, até o ministro da Justiça, Sérgio Moro, se manifestou em defesa do presidente. “PR @jairbolsonaro fez a campanha presidencial mais barata da história. Manchete da Folha de São Paulo de hoje não reflete a realidade”, disse Moro no Twiter.

“Nem o delegado, nem o Ministerio Público, que atuam com independência, viram algo contra o PR neste inquérito de Minas. Estes são os fatos”, completou o ministro.

Matéria da Folha de S. Paulo criticada por Bolsonaro