O discurso que o presidente Jair Bolsonaro fez ontem, no Palácio do Planalto, foi muito mais do que um momento de indignação pessoal diante de tudo o que vem acontecendo no Brasil. Ele foi a expressão direta de um grito que estava entalado na garganta de milhões de brasileiros.

“Canalhas”, disse o presidente ao se referir à perseguição que vem sofrendo. Quero dizer que nós, conservadores, cidadãos comuns que lutam por um Brasil livre da tirania de partidos, grupos e pessoas que se acham os donos do país, compartilhamos a mesma revolta de Bolsonaro.

Por mais que a gente tenha uma noção, não temos como sentir o tamanho da pressão que Bolsonaro vem sofrendo ao longo desses anos. Os inimigos estão por todos os lados e são muito poderosos. Eles não deram trégua em nenhum dia, desde o início do governo em janeiro de 2019.

Como se não bastasse, enfrentamos uma pandemia tirânica e uma avalanche de tentativas de sabotagens internas, através de pessoas que se elegeram nas sombras de Bolsonaro, mas se voltaram contra ele bem no meio da guerra. Quantos aguentariam tudo isso?

Quantos aguentariam ter o seu nome atacado diuturnamente, 24h por dia, dentro e até fora do Brasil, sem se deixar corromper? Sem se curvar ao sistema? O nosso presidente tem aguentado e continua lutando, mesmo precisando ceder em alguns pontos para conseguir avançar lá na frente.

É um jogo difícil, desleal e violento, com risco real de morte, como vimos em 2018. Bolsonaro tem jogado com muito sangue frio, diferente do que alguns imaginam. Palavras exacerbadas não são absolutamente nada diante de tudo o que ele tem aguentado. Mas, ainda assim há quem critique, como se soubesse o que é estar na sua pele.

Concluo, reafirmando que o desabafo de Bolsonaro foi como um grito entalado na garganta dos brasileiros, e disso não tenho dúvida, porque faço parte dos milhões que gostariam de dizer as mesmas palavras do presidente, talvez mais. Respeitem o nosso povo! Respeitem o nosso Brasil! Respeitem o chefe da nossa Nação, seus canalhas!