Após o presidente Jair Bolsonaro entregar uma lista de prioridades do governo para os líderes da Câmara e do Senado esta semana, críticos da sua gestão protestaram contra uma série de propostas, e uma chamou atenção: a “perseguição aos pedófilos”.

Em uma sociedade mentalmente sadia, perseguir pedófilos deve ser visto como algo absolutamente normal, uma vez que o abuso sexual de crianças e adolescentes é crime. Não por acaso vez e outra Polícia Federal desmantela organizações que promovem o consumo de pornografia infantil, a qual só existe porque o abuso é cometido, também, no mundo real.

Mas, para a defensora do direito ao aborto, Debora Diniz, a inclusão da “perseguição aos pedófilos” na lista de prioridades de Bolsonaro seria algo ruim. Em sua conta no Instagram, ela comentou:

“A pauta prioritária de Bolsonaro no Congresso Nacional tem de arma em casa e na rua para mais gente; crianças em ensino domiciliar; perseguição a pedófilos; vantagens para agronegócios até perseguição aos povos indígenas”.

O visão negativa quanto a isso ficou explícita na sequência do comentário, onde ela afirma o seguinte:

“A perversidade parece complexa, mas não é. Segue a mesma lógica paranóica [sic] do patriarca que amplifica o medo para justificar a truculência. Por isso armas e pedófilos estão na mesma agenda: o patriarca espalha o pânico para justificar seu abuso de poder. Inclusive de ser ele mesmo um violentador sexual de crianças ou mulheres”.

Ora, Debora Diniz não está defendendo a pedofilia, isso é verdade. Ela está usando, neste caso, a luta contra a pedofilia como se fosse um instrumento paranoico para fomentar uma agenda patriarcal, a fim de sustentar o que para ela seria um “abuso de poder”.

Ocorre que, saindo do mundo das narrativas delirantes de quem interpreta a realidade à luz do marxismo cultural, e enxerga no patriarcado um demônio de sete cabeças, ao citar a perseguição aos pedófilos a professora, pasmem, da Universidade de Brasília (UnB), sugere um olhar complacente com algo de extrema gravidade.

Seria, para Debora Diniz, a pedofilia uma doença, como querem fazer acreditar os ativistas do movimento pedófilo? Não sabemos. Mas se você quer entender melhor a falsa narrativa por trás da pedofilia como “doença”, leia também:

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