Os institutos de pesquisa no Brasil não estão com uma boa imagem aos olhos de boa parte da população. Isso porque, para muitos, os levantamentos recentes sobre as eleições do ano que vem não refletem a realidade, visão essa também compartilhada pelo jornalista Alexandre Garcia.

Em seu canal no YouTube, onde reúne mais de 2 milhões de seguidores, Alexandre Garcia compartilhou a opinião de muitas pessoas referente às manifestações pró e contra o atual governo, argumentando que a diferença numérica entre elas desacredita as pesquisas eleitorais divulgadas recentemente, onde o ex-presidente Lula aparece ganhando de Jair Bolsonaro.

“O pessoal olha o dia 7 de setembro, olha o dia 12 de setembro, olha o dia 2 de outubro e olha as pesquisas de opinião. Aí a pesquisa fica desacreditada. Tem que pedir para parar com as manifestações, se não quem vai contratar as pesquisas de opinião?”, comentou o jornalista.

Recentemente, a psicóloga Marisa Lobo escreveu em sua coluna no Opinião Crítica uma análise curiosa sobre os motivos pelos quais os resultados das pesquisas parecem divergir radicalmente do que é visto nas ruas. Segundo a especialista, a explicação pode estar na chamada “dissociação cognitiva”.

“Se ela é provocada com a intenção de confundir o eleitor sobre a veracidade das ruas e o levantamento dos institutos, quais são os interesses por trás disso? Criar uma narrativa de marketing capaz de embasar futuramente uma vitória fraudulenta do líder petista?”, questiona a psicóloga. Leia o texto completo, abaixo:

Dissonância cognitiva: por que os institutos de pesquisa divergem das ruas?