Recentemente, a Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra) publicou uma nota dizendo que homens que acreditam (ou fingem acreditar) que são mulheres seriam “mulheres biológicas”.

Trata-se de uma afirmação absurda que denota um completo desconhecimento da sexualidade humana ou uma cretina desonestidade intelectual.

Tanto na Biologia quanto nas ciências do comportamento não existe o menor resquício de prova que possa dar crédito à afirmação esquizofrênica da Antra.

Roland Doron e Françoise Parot, em seu Dicionário de Psicologia, explicam que “o transexualismo caracteriza a crença quase delirante de se pertencer na realidade ao sexo oposto e exprime-se pela reivindicação de ser aceito como tal, particularmente através de alterações médicas ou cirúrgicas corporais apropriadas.”

Há décadas, os ideólogos de gênero tem propagado ideias absurdas acerca de uma mítica transexualidade. Infelizmente, parte significativa da população vem se deixando convencer pelo discurso estapafúrdio e anticientífico de ativistas LGBT.

É lastimável termos que admitir que até ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) acreditam nos mitos da ideologia de gênero que,  lamentavelmente, parece ter o poder de eclipsar os fatos e induzir até mesmo pessoas de notável estofo intelectual ao erro.

Felizmente, em todas as eras, há estudiosos que mantêm a sobriedade e são corajosos o suficiente para resistir publicamente às especulações infundadas acerca da sexualidade humana.

Em 1965!, O Dr. Irvin Bieber, professor de psiquiatria clínica na Faculdade de Medicina de Nova Iorque e presidente da Comissão de Pesquisas da Sociedade Americana de Psicanalistas Médicos,  já havia sentenciado a teoria trans ao campo da mitologia:

“Fisiologicamente, a atividade de prazer genital num indivíduo com órgãos masculinos é sempre masculina e o mesmo se aplica à mulher. Seja o que for que o homem faça ou fantasie, é-lhe tão impossível fugir aos limites de seu sexo biológico quanto sair fora de sua pele.”

Em suma, nenhuma teoria ou decisão judicial jamais poderão alterar aquilo que tão majestosamente a natureza criou: homem, homem, e mulher, mulher.

*Mestre em Saúde Pública (Fiocruz), Especialista em Políticas Públicas (UFG) e autor do livro Homossexualidade Masculina: Escolha ou Destino? (Editora Thesaurus, 2008). Contato: [email protected]