Uma drag queen no Reino Unido foi gravada na sessão infantil de uma biblioteca, ensinando crianças à dançar “twerking”, um termo em inglês que traduzido livremente significa “se retorcer feito um idiota”. Os movimentos da “dança”, contudo, sugerem claramente um ato sexual.

Mama G é uma travesti que “apareceu em bibliotecas, teatros, livrarias e cafés em todo o Reino Unido”, de acordo com a companhia de teatro Petite Pantos. Às bibliotecas de Devon, Inglaterra, abriram o espaço para a apresentação da travesti em um evento chamado “compartilhando histórias que comemoram ser quem você é e amar quem você deseja”.

Na gravação feita em uma dessas apresentações, Mama G aparece ensinando a dança: “Tudo o que você precisa fazer é apenas ficar em pé com os pés afastados na largura dos ombros, assim… e então você se agacha nesse tipo de posição, para ficar de barriga para fora”, diz Mama G.

A travesti pergunta se o público “estava entendendo tudo… então você apenas move seu bumbum para cima e para baixo dessa maneira. E isso é “twerk”, diz ela. 

Psicóloga faz alerta

A psicóloga Marisa Lobo, autora de vários livros sobre ideologia de gênero e educação familiar, teve acesso ao vídeo da travesti ensinando “twerking” para crianças na biblioteca. Segundo a profissional, eventos dessa natureza têm como objetivo subverter o entendimento das crianças.

“Até quando profissionais de educação, de saúde mental, vão apoiar essa tortura psicológica, esse abuso psicológico contra a criança? Até quando os gestores irão colocar seus interesses de militância, ativismo anarquista em detrimento à defesa da infância?”, questiona Marisa.

“Como psicóloga, não posso assistir a isso sem me revoltar. Estão sim, subvertendo a infância, destruído a inocência da criança, transformando a criança em objeto sexual para contentar os adultos. Grupos LGBTTS perderam a noção do que significa proteger as crianças”, acrescenta a psicóloga.

Para Marisa Lobo, os ativistas LGBTs estão usando crianças “para fins políticos, ideológicos e pessoais. Sim, a criança no mundo corre perigo, está sendo abusada psicologicamente, sendo arregimentadas para fortalecer a agenda LGBTT no mundo”, disse ela.

“Eu entendo a luta LGBTT por direito ao respeito, porém não compreendo usar de forma vil, anticientífica a saúde mental de uma criança, manipulando, manipulando sua essência, para favorecer a existência de outras formas se escolhas de vida. Não, crianças não são cobaias, não podem ser tratadas com tal”, destaca Marisa.

A psicóloga, que já sofreu vários processos por denunciar abertamente os erros do ativismo LGBT, especialmente nos Conselhos de psicologia, disse que não deixará de falar contra o que considera absurdo: “Ainda que a perseguição com meu nome e a desconstrução da minha profissão continue, nunca vou concordar com isso”, conclui Marisa.