É difícil descrever se este é só mais uma caso típico de apologia ao aborto, ou se ele também carrega uma boa dose de aberração moral que vai além da morte de bebês no ventre materno, como se isto por si só já não fosse o suficiente para embrulhar o estômago de qualquer pessoa que defende a vida.

É isto o que nos faz pensar a “humorista” Michelle Lobo, que não por acaso, assim como o grupo Porta dos Fundos no Brasil, utiliza o espaço conquistado pelo talento para militar contra os valores conservadores. No caso dela, comemorar o aborto do próprio filho foi a grande asquerosidade. 

A declaração de Michelle sobre o aborto ocorreu, vejam só… em um especial de stand-up feito para a Netflix chamado Joke Show. Ocorre que nele ela fez declarações pessoais que nada tem de humor, mas com apologia à morte de bebês no ventre materno por “escolha”, o que segundo ela lhe fez se sentir como um “deus”.

“Muitas pessoas pensam que, mesmo que você tenha permissão para fazer um aborto, isso deve ocorrer apenas por poucas razões específicas. Bem, acho que você deve conseguir fazer um aborto por qualquer razão que você quiser”, disse ela, arrancando aplausos da plateia.

Michelle defendeu que não importa a justificativa, ainda que seja para algo comercial. Tudo o que importa é a liberdade da mulher em decidir sobre o direito de matar o seu próprio bebê, tratando-o como uma parte do seu corpo e não como uma vida diferente da sua.

“Pode ser qualquer acordo que você queira que seja”. Se é um grande negócio, “é um grande negócio. Se não é, não é”, disse ela, incentivando o público a tratar o fim da vida como uma mera experiência. “Você pode se sentir como quiser depois de um aborto. Faça um! Veja como se sente”.

Michelle, que segundo o Life Site News se identifica com o pensamento feminista (parece óbvio!), conclui dizendo que fazer o próprio aborto lhe fez se sentir como “deus”, usando a figura do ator Morgam Freaman, que interpretou o Divino no filme Todo Poderoso, para ilustrar a sua sensação. 

“Você sabe como meu aborto me fez sentir? Muito poderosa”, disse ao contar a própria experiência. “Você sabe como as pessoas dizem que você não pode brincar de Deus? Eu saí de lá dizendo ‘Mova-se sobre Morgan Freeman, eu sou Deus!'”.