Um dia após o fim das eleições municipais, o governador de São Paulo, João Doria, já adotou um discurso mais rígido com relação à possibilidade de aglomeração de pessoas em seu estado ao se referir às festas de final de ano, como o Natal e Ano Novo.

“Não é hora de festa. Não é hora de celebração. Só poderemos voltar a ter festas depois da vacinação. Enquanto isso não devemos ter aglutinações nem públicas e nem privadas”, afirmou o tucano durante coletiva nesta segunda-feira.

A declaração de Doria coaduna com uma publicação feita pelo Opinião Crítica no último domingo, apontando a diferença de narrativa sobre as atividades da sociedade durante a pandemia. Neste caso, o “cancelamento” do Natal contrasta com o cenário de relaxamento durante o período eleitoral.

Em Julho, segundo o UOL, Doria já havia se pronunciado sobre o assunto, confirmando a sua intenção de restringir as celebrações de final de ano.

“O governo de São Paulo vai aplicar medidas proibindo qualquer festividade privada ou pública enquanto não tivermos vacinação. Não vamos permitir. Adotaremos medidas legais, que se sobrepõem a medidas municipais, para impedir realização de festas de Réveillon públicas ou privadas”, disse ele na ocasião. Veja para entender:

Passada a eleição, grande mídia já prega o “cancelamento” do Natal e Ano Novo