Os turistas que passeavam pelo Parc des Bastions, em Genebra (Suíça), descobriram nesta segunda-feira (15) que o Muro da Reforma Protestante havia sido vandalizado.

O monumento é uma das principais atrações turísticas da cidade em que João Calvino, um dos principais reformadores protestantes franceses, desenvolveu seu trabalho depois de 1536.

O muro, inaugurado em 1909, também homenageia a influência de Guillaume Farel, Théodore de Bèze e John Knox. A tinta foi jogada no monumento utilizando às cores do arco-íris, um símbolo dos grupos LGBTs, o que leva ao entendimento de que se trata de um ataque promovido por representantes do movimento.

Na primeira reação, a polícia disse que ninguém havia reclamado o ataque. De acordo com o site local LemanBleu, o conselho da cidade de Genebra registrará uma queixa criminal. Funcionários trabalhando no parque disseram que o monumento seria limpo o mais rápido possível.

Houve vários atos de vandalismo contra o monumento protestante no passado. De acordo com o jornal Le Matin, em março, ativistas feministas escreveram um graffiti na parede dizendo: “Onde estão as mulheres?”.

Comentário:

A intolerância é uma marca consolidada no comportamento e forma de pensamento de pessoas que sofreram alienação mental, e não é por acaso que vemos essa característica de forma acentuada nos ativistas de movimentos como o LGBT e feminista, visto que a maior parte da pauta que defendem se baseia em ideologias, ou seja, em dados falsos, e não na realidade.

O ataque ao monumento da Reforma Protestante é um exemplo claro disso, que não chamaria tanta atenção se fosse um incidente isolado, o que não é. Foi graças aos reformadores protestantes que o Ocidente desenvolveu uma cultura de pensamento crítico, tendo como diferencial a dissociação da religião.

O conceito de Direitos Humanos que o mundo conhece hoje é fruto dessa herança reformadora, não como este que agora está ai, mas suas raízes e principais postulados, como o da igualdade e o valor da vida humana como elemento intrínseco da civilização. Esse tipo de conhecimento os verdadeiros intolerantes estão longe de admitir, pois falta a eles não só capacidade intelectual para absorver a verdade dos fatos, como a condição psicológica necessária para isso.