O pastor e deputado federal Marco Feliciano criticou a campanha de intolerância ao jogador Maurício Souza, que além de ser demitido do Minas Tênis Clube, também foi banido da Seleção Brasileira de Vôlei, após fazer um comentário crítico contra o novo personagem do Superman, que é bissexual.

Para Feliciano, a reação do técnico da seleção, Renan Dal Zotto, se equipara a um “circo de horrores”. “Penso que condenar um grande atleta a uma pena injusta e perpétua é algo digno de um circo de horrores, sem o mínimo senso de respeito e justiça”, afirmou o deputado em um artigo publicado esta semana.

Feliciano lembrou que em 2013, quando assumiu a presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, também passou a ser alvo do ativismo LGBT. Na época, ativistas chegaram a hostilizar o pastor e a sua família nas ruas, o que por medida de segurança lhe fez mandar às filhas para o exterior.

“O objetivo deles era recolocar ali [na Comissão] esquerdistas que distribuíam vultuosas verbas para seus encontros e faziam ataques às nossas crianças por meio da famigerada ideologia de gênero”, explicou o pastor.

“Lembro que fui hostilizado, juntamente com minha família, e que minhas filhas até foram ‘obrigadas’ a ir para o exterior. Mas, enfim, graças a Deus, superamos isso”, completou Feliciano.

Muito embora a reação contra Maurício Souza tenha lhe acarretado a demissão do Minas e da Seleção, o jogador passou a ganhar imenso apoio popular, o que mostra claramente que a maioria da população apoia o seu direito à liberdade de se expressar criticamente, incluindo contra a agenda LGBT.

O atleta que tinha 200 mil seguidores no Instagram, já possui mais de 1,5 milhão. Além de Feliciano, a veradora de Londrina conhecida como “Jessicão, a Opressora”, que se autodenomina “Sapatão raiz”, também saiu em defesa do jogador. Veja abaixo:

“Sapatão raiz”, Jessicão sai em defesa de Maurício Souza: “Você não foi homofóbico”