”Cuidem de vocês mesmos e de todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo os designou como bispos, para pastorearem a igreja de Deus, que ele comprou com o seu próprio sangue.” (Atos dos Apóstolos 20:28)

Tive uma crise de ansiedade ontem. Sei como funciona o misto de tristeza e alegria com o coração acelerado. Geralmente isto acontece no final de ano, alguns fatores:

1- Cansaço mental devido à jornada da vocação e dos estudos;

2- Esgotamento espiritual, não é perda de espiritualidade, e nem vazio, mas sem forças;

3-Preocupação com as finanças;

4-Preocupação com a família;

5- Preocupação com a Igreja e seu novo ano;

6-Preocupação com o Instituto e com a conferência dos Juntos;

7- Reavaliação da vocação que me foi confiada;

Tudo isso passa na cabeça de um pastor e muitos têm receio de falar, não é o meu caso. Estes 7 pontos podem levar o pastor no caminho da tristeza profunda e até uma depressão. Mas, o que o Espirito Santo sussurra em meus ouvidos é: Tire férias!!!!!

O pastor ainda tem que lutar contra os que desaprovam suas férias, como se o ato de descansar fosse uma contribuição para falta de crescimento espiritual ou desleixo no ministério.

Sei da linha que separa a tristeza sombria da tristeza comum, tenho consciência que férias é lazer com família e encontro com amigos que amamos. Por isso é importante para o pastor (que todos saibam disso) parar tudo. Não tem este negócio de pregar em férias nas Igrejas de amigos, de colegas; é parar geral e se isolar do ambiente de Igreja para retornar com toda força.

É sempre bom lembrar que a vocação sacerdotal não é uma profissão e o pastor não é uma máquina que precisa ligar e trabalhar 24 horas nos 365 dias do ano.

Então segue o conselho da Palavra de Deus para todos os pastores, inclusive este que vos escreve: ‘Não andem ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplicas, e com ação de graças, apresentem seus pedidos a Deus’ – Filipenses 4:6. Minha oração é descansar com a família!