A deputada Janaína Paschoal criticou o governador tucano João Doria (SP) diante da aberração linguística da “linguagem neutra”. Isso, porque, ela tomou conhecimento de um evento promovido pelo governo paulista denominado Diversidade Linguística, no Museu da Língua Portuguesa.

O evento realizado em junho, no Youtube e Facebook, foi a a quarta mesa do webinário Língua Portuguesa e Direitos Humanos. Entre os palestrantes estavam Rita von Hunty, drag queen e professora. Um dos temas discutidos foi justamente a linguagem neutra.

“Ontem, houve um evento denominado Diversidade Linguística: Entre a Celebração e a Resistência, no Museu da Língua Portuguesa. Assustador constatar que não foi convidado nenhum participante que questione a tal linguagem neutra. Como um monólogo pode se pretender diverso?”, questionou Janaína.

A própria parlamentar depois corrigiu o erro sobre o dia de realização do evento, e na ocasião criticou Doria, uma vez que a pauta de gênero não faz parte da agenda de um governo eleito nas sombras da direita e do conservadorismo.

“Dória se elegeu na onda conservadora, mas abraçou todas as pautas do PSOL. Aliás, o PSOL parece governar o mundo!”, criticou a deputada.

A linguagem neutra, por sua vez, é nada mais do que o uso ideologizado da língua portuguesa ou qualquer outra. Palavras, por exemplo, como “todos”, são escritas como “todex”, ou “maravilhoso” como “maravilhox”. Isto seria uma forma de fazer referência a pessoas chamadas de “não-binárias”, ou seja, que não se enxergam com do sexo feminino ou masculino.

Esse recurso, portanto, está pautado nos pressupostos da ideologia de gênero, a qual nega a realidade biológica dos sexos macho e fêmea como fatores determinantes na formação da identidade sexual. Em vez disso, os defensores dessa visão consideram apenas a cultura como elemento formativo.

Por essa razão a ideologia de gênero é chamada de ideologia, visto que não possui respaldo científico no tocante à ciência biológica/genética e médica.

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