Um crime bárbaro cometido entre a noite de sábado e a madrugada do último domingo domingo (07) chocou a população que vive no Rio de Janeiro, após um homem de 29 anos confessar ter assassinado a própria mãe em uma sessão de espancamento, culminando na morte dela por asfixia.

Igor Gomes de Moraes Alves havia sido preso por tráfico de drogas, mas ele conseguiu sair da prisão após um habeas corpus, e saiu da cadeia com a intervenção da própria mãe, uma idosa de quase 70 anos chamada Lucia Regina Gomes Alves, que foi pessoalmente retirá-lo do local, atestando que o mesmo possuía endereço fixo.

“O filho foi no apartamento da mãe no sábado e se iniciou uma forte discussão entre eles, que chamou a atenção da vizinhança. Acionaram o síndico, que interfonou para o apartamento da mãe. O filho atendeu, disse que estava tudo bem, mas estava alterado. Ele se aproveitou, fugiu e foi para casa, onde dormiu”, conta a delegada Cristiane Carvalho, da Delegacia de Homicídios da Capital, segundo O Dia.

“Lá [na casa dele], os policiais encontraram o filho dormindo. Ele confessou o crime sem demonstrar remorso. Usou meio cruel para matar a mãe: socou a cabeça da mãe, disse que a mãe não morria, a asfixiou, enfiou os dedos nos olhos e chutou a cabeça várias vezes, até que ela morreu”, completou a delegada.

Saída por causa da pandemia?

O deputado federal Sanderson, vice-líder do governo Bolsonaro na Câmara, comentou o caso fazendo uma grave afirmação.

“Filho que matou a própria mãe no RJ havia acabado de deixar a cadeia sob o covarde argumento de risco de contaminação. Quem autorizou a liberdade provisória do vagabundo (que assassinou a mãe no dia seguinte à soltura) deveria ser responsabilizado civil e criminalmente!”, afirmou o parlamentar em sua conta no Twitter.

Não encontramos a confirmação dessa declaração nas mídias convencionais, salvo apenas a citação do habeas corpus. Entretanto, também não encontramos a negação da informação, o que possibilita a veracidade do fato.