Dezenas de milhares de pessoas querem que um novo filme recentemente anunciado pela Netflix, chamado “Cuties”, seja removido da plataforma por supostamente promover a erotização precoce de meninas na casa dos 11 anos.

O filme francês Cuties vai estrear em 9 de setembro no serviço de streaming. Uma foto promocional do filme mostra quatro meninas pré-adolescentes em poses de dança, mas com conotação hipersexual.

Uma petição internacional na Change.org já reuniu mais de 130.000 assinaturas até as 19h desta quinta-feira, 20. “O filme ‘Cuties’ mostra crianças vestidas de forma provocante, dançando sexualmente e é classificado apenas para o público adulto”, diz a petição. “Foi criado para o entretenimento de adultos pedófilos.”

Com a repercussão negativa do filme, a Netflix emitiu um comunicado pedindo desculpas pelo formato de publicidade, segundo o Miami Herald.

“Lamentamos profundamente a arte inadequada que usamos para Mignonnes/Cuties”, disse a empresa em sua conta no Twitter. “Não estava bem, nem representava esse filme francês que ganhou um prêmio no Sundance. Agora, atualizamos as fotos e a descrição.”

Cuties: um alerta aos pais

O conteúdo do filme, no entanto, deixa evidente se tratar de algo sensível para os jovens. A sinopse do filme diz que ele é sobre “Amy, de onze anos (que) começa a se rebelar contra as tradições de sua família conservadora quando fica fascinada por uma turma de dança de espírito livre”.

Em outra suposta versão original da sinopse, divulgada por um usuário no Twitter, a legenda diz que “Amy, 11, fica fascinada com uma turma de dança twerking. Na esperança de se juntar a eles, ela começa a explorar sua feminilidade, desafiando as tradições de sua família.”

Proposital ou não, o conteúdo do filme Cuties parece ser mais uma investida de liberais contra a cultura conservadora, mas nesse caso em particular, com requintes que soam como uma promoção, também, do ativismo pedófilo.

Com casos recentes de abuso sexual envolvendo menores de 10 anos, quem preza pelo combate à exploração sexual infantil tem o dever de repudiar qualquer material que insinue ou mesmo promova explicitamente a erotização precoce de crianças e adolescentes, pois esse é o celeiro imaginário que alimenta o mundo pervertido de predadores sexuais.

Veja na sequência, abaixo, uma chamada do filme publicada pela Netflix e tire suas próprias conclusões: