A cadeia Correctional Services Canada (CSC) vem transferindo silenciosamente alguns dos criminosos masculinos mais notórios e violentos do país para as prisões femininas, simplesmente porque eles dizem que são “transgêneros”.

A ex-presidiária e defensora dos direitos das mulheres, Heather Mason, disse ao Brad Hunter do jornal Toronto Sun, na semana passada, que entre os criminosos alojados com mulheres está o pedófilo em série Matthew “Madilyn” Harks; o assassino Fallon Aubee; o também assassino de crianças e estuprador “Tara” Desousa (anteriormente chamado de Adam Laboucane); o assassino John “Jamie” Boulachanis e o estuprador em série Patrick “Tara” Pearsall.

Além disso, uma publicação no Facebook de Mason em junho de 2019 revelou que o presídio CSC está consciente do perigo que esses homens representam para as mulheres detidas, relatou Karen Finlay no site Women Are Human em outubro desse ano.

Mason escreveu que uma reclusa no Instituto Grand Valley, em Ontário – uma das seis penitenciárias federais do Canadá – disse a ela em um telefonema que a equipe médica estava “distribuindo a pílula do dia seguinte” a mulheres presas, o que obviamente só pode ocorrer devido à relação sexual com homens.

“Atualmente, eles têm três detentas ‘trans’ aqui e eu uso o termo trans vagamente aqui, porque estão dizendo abertamente às outras mulheres que não são realmente trans. Eles só estão na GVI para fazer sexo com as mulheres”, observou ela.

“O Serviço Correcional do Canadá (CSC) implementou um Boletim Interino de Política sobre Identidade ou Expressão de Gênero em dezembro de 2017, como resultado de mudanças na Lei Canadense de Direitos Humanos, para garantir que os infratores que se identificam como transgêneros recebam as mesmas proteções e dignidade”, explicou Véronique Rioux, da CSC. 

“De acordo com a política provisória, os infratores podem ser colocados em instituições de homens ou mulheres que reflitam sua identidade de gênero, se essa for a sua preferência, independentemente da condição da sua anatomia ou identificação, a menos que haja preocupações imperativas de saúde ou segurança que não possam ser resolvidas”, completou.

Alojar mulheres com homens na prisão é “um castigo cruel e incomum”, ressalta Halley, e Mason concorda. “Se você fala ou diz alguma coisa é chamado de ‘transfóbico’, ou o que você diz é ‘discurso de ódio’”, disse ela a Hunter.

“As mulheres estão sendo sacrificadas no altar do politicamente correto. Estamos sendo apagadas… tudo pelo qual lutamos está indo embora”, concluiu.