Um dos maiores fabricantes de uniformes escolares do Reino Unido a partir de agora venderá peças “sem gênero”. Se trata da empresa Stevensons, que desde o século passado fornece roupas para mais de 500 escolas em sua região.

A iniciativa parte do que muitos estão chamando de “moda agênero”, um movimento que tem como fundamento a ideologia de gênero, vertente de pensamento do ativismo LGBT que prega a dissociação do sexo biológico da psiquê humana, como se a sexualidade dos homens e das mulheres não fosse pré-orientada pelo sexo de nascimento, mas apenas construída culturalmente.

“Me simpatizo com a mudança em relação a um uniforme escolar neutro, sem gênero. Estamos eliminando todas as referências que atingiam diretamente e indiretamente os meninos e meninas que vestimos”, disse Mark Stevenson, diretor administrativo dos negócios lançados por seu avô.

A lista de clientes da Stevensons inclui entidades como o colégio internato para garotos Eton College, a escola do Coral da Catedral de Westminster, o internato só para meninas de Saint Paul e a Royal Ballet, a primeira e mais importante companhia de balé do Reino Unido, segundo o Metrópoles.

Apesar da iniciativa ser de uma fabricante da Europa, a “moda agênero” já está presente no mundo inteiro e pode ser observada, por exemplo, nas principais redes varejistas do mercado brasileiro, onde as sessões de roupas masculinas e femininas estão cada vez mais próximas e “confundidas”.

Os grandes desfiles de moda também trazem esse conceito, além das grandes personalidades, famosos, que servem como vitrine para os jovens, adotando modelos de roupas que não fazem referência às diferenças sexuais. Assim, cabe aos críticos adotarem uma postura de rejeição a esse movimento, boicotando os seus produtos e derivados.