O vice-presidente general Hamilton Mourão defendeu nesta segunda-feira (05) a liberação de cultos e missas presenciais durante o período de pandemia, endossando a decisão do ministro Kassio Nunes, do Supremo Tribunal Federal, ao conceder liminar em favor dessa autorização.

Para Mourão, celebrações religiosas são diferentes de aglomerações, por exemplo, como “baladas”, visto que se tratam de reuniões com finalidade espiritual, onde há maior conscientização também dos participantes.

“As pessoas que frequentam culto são até mais disciplinadas. É diferente de balada, essas festas clandestinas. Não vou colocar no mesmo nível, são atividades totalmente distintas. Uma é espiritual e a outra é corporal”, afirmou o vice-presidente.

No último dia 03, Kassio Nunes concedeu liminar favorável à liberação das celebrações religiosas, após um pedido da Associação Nacional de Juristas Evangélicos (ANAJURE). A decisão repercutiu e despertou a crítica de setores em sua maioria opositores ao governo federal.

Para Mourão, o que deve ser levado em consideração é o contexto de cada igreja. Ele também lembrou que a decisão do ministro do STF incluiu a observância de cuidados básicos, como distanciamento social e o uso de máscara.

“Tudo depende das pessoas e depende do templo. Se você tem uma igreja que tem um espaço bom, você limita a 20, 30 pessoas separadas, duas por banco, todo mundo de máscara, obviamente, acho que há condições. Agora, quando são templos apertados e muita gente lá dentro, é óbvio que não é conveniente”, disse Mourão, segundo a Oeste.