O pastor, escritor e youtuber Yago Martins comentou a declaração do presidente Jair Bolsonaro em discurso na Assembleia Geral da ONU na última terça-feira (22), quando defendeu o combate à “cristofobia”.

A declaração de Bolsonaro causou forte repercussão na grande mídia brasileira, a qual passou a tentar desacreditar a existência da cristofobia no Brasil, muito embora o presidente não tenha se referido ao país, especificamente, dando claramente a entender que se referiu ao mundo.

Mas Yago Martins, por sua vez, citou a si mesmo como exemplo. “Já arremessaram uma garrafa de vidro em mim, que se espatifou na parede do meu lado, depois de gritos de ‘odeio crente’. Cristofobia existe, e precisa ser muito cego para negar”, disse o pastor em sua rede social.

Neste sentido, o episódio ocorrido com o pastor parece se enquadrar na definição de perseguição religiosa descrita por Marco Cruz, secretário-geral da organização internacional Portas Abertas, que monitora casos de intolerância religiosa em diversos países do mundo.

“Definimos perseguição quando o cristão experimenta, como resultado de sua identificação com Jesus Cristo, atitudes hostis, ações sistemáticas de cerceamento da liberdade, encarceramento, hostilidade verbal e violência do Estado e da família”, explica Marco, segundo a BBC.