Integrantes da ONG Greenpeace fizeram, na manhã desta quarta-feira (23), um protesto em frente ao Palácio do Planalto, em Brasília, contra as manchas de óleo que estão atingindo uma centena de praias do Nordeste. Os manifestantes simularam um derramamento de petróleo no calçadão do palácio, local onde o presidente Jair Bolsonaro (PSL) despacha.

Em seu portal, a ONG disse que o ato chama atenção para a suposta lentidão do governo Bolsonaro em resolver o problema, um reflexo “do desmonte ambiental promovido pelo governo e que mantém o Brasil no centro das atenções de descasos com o meio ambiente”, informou a Folha de S. Paulo.

O ato aconteceu dois dias após o próprio Salles criticar a posição do Greenpeace sobre as ações do governo para resolver o problema. Na segunda (21), Salles ironizou um vídeo da entidade em que um porta-voz da ONG responde à pergunta “Por que o Greenpeace não está nos locais atingidos ajudando na limpeza?”.

“O Greenpeace ‘explicou’ porque não pode ajudar a limpar as praias do Nordeste… ahh tá…(sic)”, escreveu Salles, comentando um vídeo editado. A versão completa da gravação, porém, o representante da ONG informou apenas que há voluntários em alguns locais afetados pelo óleo, mas sem mostrar qualquer material comprovando sua declaração no sentido de ajuda ao Brasil.

A manifestação do Greenpeace no calçadão do palácio, portanto, parece comprovar que a intenção da maior ONG ambientalista do mundo é explorar a tragédia ambiental ocorrida no Brasil como veículo de ataque ao governo brasileiro, ao invés de colaborar para lidar com o problema.

Tal manifestação apenas reforça a tese de que o vazamento de óleo no litoral nordestino pode ter sido provocado de forma intencional, não necessariamente por ambientalistas, mas sim por ativistas de oposição ao governo Bolsonaro, a fim de criar factoides visando enfraquecer a sua gestão.

No Twitter, o ministro Ricardo Salles comentou a manifestação: “Nao (sic) bastasse não ajudar na limpeza do petróleo venezuelano nas praias do Nordeste, os ecoterroristas ainda depredam patrimônio público”. Assista abaixo: