O presidente Jair Bolsonaro participou de um culto evangélico no Palácio do Planalto, ao lado de vários líderes do segmento, além da primeira-dama, Michelle Bolsonaro e autoridades políticas. O chefe de Estado brasileiro teve um momento de fala, onde destacou a importância da fé em sua vida, lembrando do atentado que sofreu no ano passado.
“No momento mais difícil da minha vida, eu só pedia que Deus não deixasse órfã a minha filha de sete anos. O resto… Com amigos, com brasileiros de verdade, e com Deus no coração, nós superaremos os obstáculos”, disse o presidente.
Na sequência, Bolsonaro, que se declara católico, fez uma declaração que surpreendeu os participantes, visto que ele disse “aceitar” a Jesus, uma fala vista no meio protestante como um sinal de confissão, arrependimento e conversão ao cristianismo, neste caso, conforme ensina a tradição evangélica.
Ou seja, a fala do presidente deu entender que o mesmo decidiu se tornar evangélico, muito embora também possa ser interpretada de maneira generalizada, no sentido da fé comum aos católicos e evangélicos, que é na pessoa de Jesus Cristo.
“A todos vocês neste momento, é motivo de honra, de orgulho e de satisfação vê-los juntamente comigo, publicamente, aceitando a Jesus nesta casa”, disse Bolsonaro.
Segundo o chefe do Executivo, referindo-se ainda a Jesus Cristo, o Planalto estava “carente da Sua Palavra. O Brasil mudou. Temos um governo, um presidente que é leal a seu povo, que reconhece os seus militares, e que acredita em Deus”, concluiu.