Em dificuldade financeira, a CUT está planejando a redução de 20% a 25% na jornada de trabalho e nos salários de seus funcionários. A proposta deve ser formalizada em assembleia nesta terça (17).

Em nota, a direção da entidade diz que pretende manter o emprego dos funcionários e afirma que todo o movimento sindical atravessa crise “patrocinada pelos governos Temer e Bolsonaro”, segundo a coluna Painel do jornal Folha de S. Paulo.

A retirada do imposto sindical deixou à míngua muitos sindicatos vinculados à central, o que tem enfraquecido a capacidade de articulação das centrais, que, historicamente são aliadas da esquerda política no país.

Um exemplo desse enfraquecimento foi o fracasso da mobilização pela greve dos caminhoneiros que deveria ter iniciado na segunda-feira (17). Além da falta de recursos, os números positivos da economia também foram vistos como explicação para a não realização da paralisação.