Conhecido pelo bordão “Meu nome é Enéas”, criado pelo falecido político e acadêmico Enéas Carneiro, o Partido de Reedificação da Ordem Nacional (Prona) resolveu voltar ao cenário político brasileiro, após quase 14 anos de inatividade.

O Prona deixou de atuar na política do país em 2006, após o falecimento de Enéas Carneiro, considerado por muitos um ícone do mundo acadêmico, visto que o mesmo possuíra diversas formações e lecionava em várias áreas, tendo vindo de origem humilde.

Com o ressurgimento do conservadorismo no Brasil que levou à presidência Jair Bolsonaro, o Pronas enxergou a chance de voltar a ser uma alternativa partidária para a população, visto que a sigla possui bases nacionalistas e morais semelhantes aos valores defendidos pelos aliados do governo.

O advogado Pedro Carneiro, que assina o pedido de reativação, argumentou que não foi dado baixa no registro do partido no cartório, falha que “profetizou sua reativação no futuro”, segundo informações do Metrópoles.

Diante dessa “falha”, os defensores do Prona afirmam que há precedentes para que o partido volte a funcionar. Uma vez aprovada a reativação da sigla pelo Tribunal Superior Eleitoral, o partido poderá disputar já nas eleições de 2020.