Vera Magalhães, Carlos Andreazza , Rodrigo Constantino e Reinaldo Azevedo. A quem servem estes comentaristas? Certamente não ao povo brasileiro!

No programa passado Três em Um  da JovemPan estava Vera Magalhães e Carlos Andreazza criticando o presidente por sua declaração em relação ao passado sujo do pai do presidente da OAB. Vera Magalhães usou a expressão ‘indignidades’ para depreciar a conduta do presidente, para quem não percebeu a natureza desta expressão ela é uma cicutoxina, suave mas mortal.

Vera Magalhães  tem ‘’método’’, ela aposta no Congresso Nacional como poder legitimo que de fato governa o país, isolando-se do executivo, ignorando qualquer qualidade do executivo. A quem serve a Vera Magalhães?

Já o Carlos Andreazza  vai na posição histérica de atacar o governo a fim de depreciar o máximo possível. Prega transparência e coerência do presidente, sendo o próprio um poço de contradições. Em seu perfil do Twitter ele afirma ser torcedor da escola de samba Império Serrano, ora, todo carioca sabe as fontes de grande parte dos recursos que financiam tais escolas: traficantes e jogo do bicho. Como posso acusar uma pessoa de incoerência, sendo eu incoerente? É justo? A quem serve o Andreazza?

O que falar do Reinaldo Azevedo, crítico duro do petismo, escreveu centenas de artigos, livros, acusou Lula de ter iniciado sua vida sexual com uma cabra. Agora afirma que Lula foi condenado injustamente; foi defensor da Lava Jato, agora quer destruir a Lava Jato. Seu argumento em defesa da sua mudança de posição e que ele é um ‘’defensor’’ da Constituição. Sabemos que não é.  

Sabemos que ajudou muito a família Neves. Mas agora, a quem serve o senhor Reinaldo ‘Gerrison’ Azevedo da República das Bananas? Aos tucanos ainda? Hum!

E por último, Rodrigo Constantino. Antes se afirmava Liberal, Liberal; hoje se declara ‘Conservador’ Liberal. Mentiroso? Parafraseando o próprio Andreazza: ‘Acredito que tem método’. Conservador certamente ele não é!  A base do pensamento conservador é a política de prudência. Os conservadores são guiados por este princípio da prudência. 

Qualquer medida pública deve ser avaliada por suas prováveis consequências de longo prazo, e não meramente por alguma vantagem ou popularidade temporárias. Os liberais e os radicais, diz o conservador, são imprudentes. Pergunto, está sendo prudente o Constantino em criticar um governo de sete meses? Sua posição é coerente com o conservadorismo? Não é! A quem serve Rodrigo Constantino?

Estes comentaristas estão fertilizando um terreno muito perigoso, se a ideia é colocar nas próximas eleições um candidato do novo tucano (MBL) ou alguém do centrão, também pode acontecer outras consequências: o renascimento da esquerda.

Não se engane, caro leitor. A esquerda é sim unida, focada e quer retornar com tudo. Por outro lado você tem uma fragmentada direita e um centrão Frankenstein formado pela atrasada política.

A quem servem os tais mentirosos defensores da Pátria e da Constituição? Estamos de olhos bem abertos para vocês. Não enganam mais!