A decisão do Supremo Tribunal Federal sobre a possibilidade de prisão após condenação em 2ª instância causou alvoroço no mercado financeiro nesta sexta-feira (08).

A Bolsa de Valores amanheceu em clima de desconfiança, com o dólar indo para o terceiro aumento seguido. Às 15h, a moeda foi negociada a 4,15 reais para a venda, com alta de 1,5%. Se fechar nesse patamar, será a maior cotação desde 17 de outubro, quando a moeda fechou negociada a 4,17 reais.

Além do aumento repentino do dólar, o principal índice da bolsa brasileira, o Ibovespa, operava em queda de 1%, aos 108,5 mil pontos. O resultado é fruto da desconfiança dos investidores no mercado brasileiro, uma vez que a decisão do STF é vista pela maioria como um retrocesso no combate à corrupção.

“Os ruídos políticos trazem uma certa cautela”, disse Pablo Spyer, diretor da Mirae Assets, segundo informações da Veja. “Diminuiu o ímpeto otimista da queda do dólar.” A H. Commcor informou em nota que “as reações no mercado tendem a ser negativas, tanto pela sensação de insegurança jurídica como pelo chamado ‘risco Lula’”.

Lula nem saiu da prisão e já está causando prejuízos ao Brasil. Da sua cela o líder petista já declarou que deseja se encontrar com o Movimento Sem Terra, grupo de ativistas ideologicamente aliciados para militar em defesa da esquerda.

O que esperar dessa articulação, senão uma tentativa de estabelecer o caos no Brasil, assim como ocorre no Chile? Dias de apreensão para os brasileiros.