A deputada Maria do Rosário (PT) teve a oportunidade de ilustrar uma das maiores narrativas da esquerda no tocante aos índices de assalto no país, uma vez que o seu carro – blindado – foi roubado próximo à Rua Duque de Caxias, em Porto Alegre, nesta quinta-feira (14).

O fato aconteceu por volta do meio-dia, quando o motorista da parlamentar foi abordado por dois assaltantes, que o levaram para a Vila Maria da Conceição, na zona leste da Capital, sendo liberado em seguida pelos criminosos, segundo informações da Polícia Militar.

O caso rapidamente ganhou destaque na internet devido ao modo com a esquerda tradicionalmente lida com os criminosos, isto é: como vítimas da sociedade burguesa, imperialista, capitalista, colonialista e outros “istas”.

Em 2018, por exemplo, veio à tona uma fala da ex-candidata ao governo do Rio de Janeiro, a filósofa Marcia Tiburi, ao tentar explicar um conceito chamado de “Lógica do Assalto”:

“Eu, por exemplo, sou a favor do assalto”, disse ela, destacando que “existe uma lógica no assalto: ‘eu não tenho uma coisa que eu preciso, eu fui dominado pelo capitalismo…'”.

Em outras palavras, para Tiburi, que representa muito bem a esquerda da qual Maria do Rosário pertence, nada “pertence” a alguém, de fato, pois tudo seria fruto do capitalismo, tratado nessa “lógica” como o sistema opressor que retira dos pobres para dar aos mais ricos.

Neste sentido, o roubo do carro de Maria do Rosário, portanto, foi a “desapropriação” de um bem feita por uma “vítima” da sociedade capitalista, e não um ato criminoso cometido por quem deve ser rigorosamente punido.

E como se não bastasse, é a segunda vez em dois anos que o veículo de Maria do Rosário é alvo de “desapropriação” (risos).

Em 2017, mais três vítimas [ladrões] reivindicaram dela e do seu marido, Eliezer Pacheco, o veículo capitalizado pela família, e isso em frente à sua casa, no bairro burguês de Chácara das Pedras. É mole?

Assista a pérola de Marcia Tiburi abaixo: