Em pleno domingo de Páscoa, enquanto milhões de pessoas no país celebram a ressurreição de Jesus Cristo, o governador de São Paulo, João Doria, decidiu aproveitar a ocasião para “pandemizar” o significado religioso da celebração.

“Desejo a todos um feliz domingo de Páscoa. Celebre em casa com sua família. Faça suas reflexões, suas orações e tenha esperança. A crise do coronavírus vai passar. Mas até lá, fique em casa”, escreveu Doria em sua redes social.

O mais interessante é que Doria ainda inverteu a lógica de importância do dia, dizendo que ficar em casa “é o seu melhor gesto neste domingo de Páscoa”. Ora, se para os cristãos a Páscoa significa a morte e ressurreição de Jesus, evidentemente a coisa mais importante é a celebração desse evento histórico.

Pouco importa se “em casa” ou fora de casa. Para os cristãos, o gesto mais importante é, sim, celebrar o Jesus ressuscitado. Todavia, na ânsia de querer “pandemizar” até mesmo a Páscoa, Doria usou de oportunismo para querer imprimir a sua visão radical sobre o isolamento social. Lamentável!