Ao dar posse ao procurador-geral da República, Augusto Aras, o presidente Jair Bolsonaro frisou que ele não “é governo” e sugeriu que ele “interfira onde tem que interferir”.

O chefe do Executivo federal repetiu a frase dita em 5 de setembro, quando anunciou a indicação dele para a Procuradoria-Geral da República (PGR), sustentando que Aras vai ter, em uma de suas mãos, a bandeira do Brasil e, na outra, a Constituição.

O presidente comentou que Aras terá uma responsabilidade enorme pela frente. “Tem muita coisa de interesse do nosso querido Brasil que passa pelo Ministério Público. Nós sabemos da importância desse órgão, dos destinos da nossa nação”, destacou.

Bolsonaro frisou que a instituição não é apenas o “fiscal da lei”. “Tem atribuições que cabem a ele (Aras) e, em grande parte a nós brasileiros. E estaremos perfeitamente alinhados em suas decisões”, acrescentou. 

O capitão reformado defendeu que o MP continue altivo, independente e, “obviamente”, extremamente responsável. “É isso que todos nós, do Brasil, queremos. A escolha do Dr. Aras é uma escolha difícil, tendo em vista o bom quadro existente no MP. Então, não é fácil tomar uma decisão como essa, com pessoas tão competentes e patrióticas existentes nessa exemplar instituição brasileira. Então peço a Deus, que, neste momento, ilumine o Dr. Aras, que ele tome boas decisões e interfira onde tem que interferir”, avaliou. 

A Aras, Bolsonaro pediu colaboração para uma boa condução das políticas públicas no país. “E colabore, também, não sei como na tradição dele, com o bom andamento das políticas de interesse do nosso querido Brasil. Todos nós ganhamos com essa indicação. Então, que Deus o proteja, o ilumine, junto com sua amada esposa, nessa missão. O Brasil orgulha de ver assumir esse tão importante cargo, Dr. Aras. Não é só a Bahia, não. O Brasil inteiro está em festa”, celebrou.