O governo federal realizou uma reunião ministerial na manhã desta terça-feira (09), com transmissão ao vivo para todo o país através da TV Brasil, onde tratou de pautas relacionadas à economia, entre outros assuntos, incluindo um plano de auxílio chamado “Renda Brasil”.

Segundo o ministro da Economia, Paulo Guedes, a ideia do governo é transitar do atual plano de auxílio emergencial para algo duradouro, permitindo dar maior visibilidade aos brasileiros que possuem uma condição financeira carente.

“Nós vamos começar agora uma aterrissagem com uma unificação de vários programas sociais e o lançamento de um Renda Brasil”, afirmou o ministro.

“Aprendemos também durante toda essa crise que havia 38 milhões de brasileiros invisíveis e que também merecem ser incluídos no mercado de trabalho. Vamos lançar um programa Verde e Amarelo, nós vamos formalizar esse pessoal todo, porque eles eram invisíveis”, anunciou.

Segundo informações do Poder360, a ideia é substituir o atual Bolsa Família pelo Renda Brasil, aparentemente, aperfeiçoando a capacidade de auxílio aos brasileiros mais necessitados.

“O novo sistema estará disponível para quem trabalha apenas na informalidade e ganha menos de 1 salário mínimo. Em geral, essas pessoas já recebem o Bolsa Família (cerca de R$ 200 por mês)”, diz o portal.

Acedita-se que o Renda Brasil vai ampliar o número de pessoas beneficiadas, incluindo trabalhadores informais que hoje recebem o auxílio emergencial em decorrência da pandemia. Segundo Guedes, o governo já possui os dados digitalizados dessa população, o que torna mais fácil a implementação do novo programa.

“Desde 2019, o Governo federal já vem trabalhando para transformar o Bolsa Família, inclusive, o nome Renda Brasil já havia sido escolhido pela equipe econômica de Jair Bolsonaro”, explicou o Seu Crédito Digital. Quem já recebe o Bolsa Família, portanto, não precisa se preocupar, pois deverá ser absorvido automaticamente pelo novo programa.

“A ideia do Ministério da Economia é aprimorar os programas sociais e fazer uma melhor utilização dos recursos nesses programas. Para os deputados, esse novo programa seria um forma de ajudar a população mais afetada após a pandemia, visto que o Auxílio Emergencial só prevê 3 parcelas de R$ 600”, conclui o editorial.