O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decretou a soltura de Alexandre Baldy (PP), secretário estadual de transportes do governo João Doria, em São Paulo. A decisão foi tomada na noite da última sexta-feira (07), segundo a CNN Brasil.

Baldy foi preso em sua casa na quinta-feira (6) durante uma operação da Polícia Federal no âmbito da Operação Lava Jato, a qual investiga a suspeita de um esquema de desvios na saúde. Na ocasião, os policiais encontraram cerca de R$ 90 mil reais em espécie na casa do secretário.

A prisão provisória de Alexandre Baldy havia sido determinada pelo juiz federal Marcelo Bretas, responsável pelos julgamentos da Lava Jato no Rio de Janeiro. O ex-secretário é acusado pelo Ministério Público Federal (MPF) de receber propina de gestores da Organização Social Pró-Saúde.

Em nota, a defesa de Baldy comemorou a decisão de Gilmar Mendes, afirmando que ela “sanou uma injustiça brutal”, segundo os advogados do caso.

“Os valores apreendidos em sua residência estavam declarados no imposto de renda, como todos os seus bens. Fez-se um espetáculo sobre o nada. O Supremo colocou as coisas em seu devido lugar, cumprindo seu papel de guardião da Constituição e da dignidade humana”, diz o documento.