A identidade estudantil digital começou a ser emitida nesta segunda-feira (25). O lançamento oficial ocorreu na sede do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

Na ocasião, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, o presidente do Inep, Alexandre Lopes, e o diretor de Tecnologia e Informação do MEC, Daniel Rogério, apresentaram o aplicativo.

A nova carteirinha garante ao aluno o benefício de meia-entrada em shows, teatros e outros eventos culturais e esportivos, sem que isso gere um custo extra. Para isso, o estudante deve estar cadastrado no Sistema Educacional Brasileiro (SEB) — banco de dados nacional de estudantes do Ministério da Educação (MEC) — e baixar o aplicativo nas lojas virtuais de celular.

Para assegurar o acesso à identidade digital, cada instituição de ensino, pública e particular, deve enviar as informações dos alunos para o Inep alimentar o SEB. Eles devem informar CPF, data de nascimento, curso, matrícula e o ano e semestre de ingresso dos estudantes.

De acordo com o MEC, o aplicativo reduzirá a burocracia. A identificação nos eventos será por meio de leitura de QR Code, localizado abaixo da foto da pessoa no app. O Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) é parceiro na inciativa, com o cruzamento de dados para evitar fraudes. (Correio).

Comentário:

O lançamento da carteirinha digital não elimina a possibilidade de outras entidades, como a União Nacional dos Estudantes (UNE), de produzir o documento. No entanto, é óbvio que com a facilidade e gratuidade do serviço digital isso  deverá eliminar a demanda por outros meios.

Para o governo, além da desburocratização do serviço e redução de custos para o estudante, a carteirinha digital também corta boa parte das verbas destinadas à UNE, uma entidade representativa que historicamente é alinhada com os ideais da esquerda no país.

“O que nós estamos fazendo aqui hoje é libertar cada jovem, cada estudante. Não tem que pagar mais dinheiro para a UNE, para Ubes, para quem quer que seja”, afirmou o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni em setembro passado, segundo o Congresso em Foco.

Para se ter uma ideia do quanto a UNE “mama nas tetas” do Estado (o povo), a entidade teve a concessão de verbas do Governo Federal durante a era PT, em 2010, mediante a instituição da Lei nº 12260, aprovada pelo Congresso Nacional, que confere uma indenização por supostos danos causados durante o regime militar de 1964.

Na época, a sede da UNE foi atacada por militares por ser considerada um reduto ideológico comunista no país. Com base nisso, até hoje, desde 2010, a entidade é beneficiada por essa indenização, algo que, na prática, foi nada mais do que uma forma encontrada pelo governo petista de financiar a sua militância com o dinheiro público.