Conhecido como um dos aliados mais fiéis do presidente Jair Bolsonaro, Hélio Lopes, também chamado de “Hélio Bolsonaro” ou “Hélio Negão”, usou suas redes sociais para se manifestar contra o que ele chamou de “vitimismo” do movimento negro no país.

“Cota racial, assim como várias ações puxadas pelo ‘movimento negro, são meros programas partidários. Constantemente sou atacado e xingado por supostamente não atender aos interesses dos movimentos negros e por não compactuar com todo o vitimismo”, escreveu o parlamentar.

“No plenário, fui xingado de fascista, racista e capitão do mato. O meu crime? Pensar diferente e não acreditar na narrativa defendida por eles”, completou Hélio Negão, que atualmente possui o título de deputado negro mais votado na história do Rio de Janeiro.

Hélio Negão criticou também várias narrativas de caráter político-ideológico que segundo ele têm o propósito de dividir a população. O parlamentar deu entender que não ignora a discriminação sofrida por alguns segmentos, mas que a transformação disso em ativismo vem de interesses mais amplos, não necessariamente relacionados aos direitos das minorias.

“Todo europeu é ruim? Todo negro é coitado? Todo homossexual é discriminado? E, por fim, todo índio quer continuar sendo visto como vítima? As respostas a essas questões se dão pela lógica marxista de ‘dividir para conquistar’, a fim de agregar conotação política e ideológica a uma questão social que faz parte da história do nosso país”, observou Negão, que por fim resumiu a questão enfatizando um olhar único sobre a população.

“No Brasil, eu quero falar dos brasileiros e da nossa história, pois todas elas se confundem e se completam. A nossa cor é o Brasil!”, encerrou.