O ex-ministro-chefe da Casa Civil do governo Lula, José Dirceu, estreia nesta terça-feira (03/12) uma coluna semanal no jornal Metrópoles, de Brasília. O anúncio do “ilustre” escritor feito pelo editorial, no entanto, foi amplamente rejeitado pelos leitores.

Segundo o jornal “a presença de Dirceu no Metrópoles contribui para a pluralidade de opiniões sobre as grandes questões nacionais. Em tempos de polarização, representa o flanco esquerdo do espectro político do país”.

O Metrópoles claramente trata como um sujeito qualquer o homem que foi condenado pelo então juiz federal Sergio Moro em março de 2017, quando o ex-ministro foi considerado culpado por ter recebido R$ 2,1 milhões em propina proveniente de contratos na Petrobras, entre 2009 e 2012.

Em vez de considerar a extensa ficha criminal do líder petista, o Metrópoles preferiu destacar em clima de orgulho a biografia do sujeito que na primeira ação em que virou réu na Lava-Jato foi condenado a 20 anos e 10 meses de prisão pela 13ª Vara Criminal de Curitiba, pena que foi aumentada na segunda instância em quase 10 anos, atingindo 30 anos, 9 meses e 11 dias.

O editorial revela o seu posicionamento pró-Dirceu (leia-e: esquerda), ao tratar a pena de Dirceu como meras “denúncias” da Lava Jato e não como condenação judicial devidamente arrolada e decretada, observe no trecho abaixo com destaque:

“Dirceu volta ao debate público depois deixar a cadeia onde cumpria pena em decorrência de denúncias da Operação Lava Jato. Beneficiado pela decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que derrubou prisões de condenados em segunda instância, desfruta de plenos direitos de cidadão.”.

Nas redes sociais do jornal, a reação dos internautas foi imediata: “Tchau. Não sigo abrigo de ladrão”, escreveu um seguidor. “Q absurdo! Tratar como se [fosse um] cidadao de bem e de respeito fosse, um meliante desse! É pra fazer par com o Luiz Estevão? Palhaçada”, criticou outra leitora.

Na sequência, praticamente 100% dos internautas disseram que vão deixar de seguir o jornal, mostrando o quanto a população repudia uma empresa que dá voz a criminosos condenados pela Justiça, simplesmente por simpatia ideológica. “Não sigo jornal que dá voz e articulação a bandido”, postou outro internauta. Leia: