O presidente Jair Bolsonaro negou, na noite da quarta-feira (01), que tenha mudado de “tom” em seu último pronunciamento, dando a entender que teve como objetivo apresentar diferentes preocupações, sendo a primeira com a histeria e outra com a saúde e o desemprego.

“Não há mudança de tom quando se fala em salvar vidas após alertar sobre histeria, como sugere determinada emissora. Ela sabe que ambos são problemas COEXISTENTES e que precisam ser combatidos pelo bem estar do Brasil, mas prefere tentar enganar a população”, declarou o presidente.

“Estamos, desde o início, reforçando nosso sistema de saúde e dando TOTAL apoio aos estados e municípios do Brasil para salvar vidas e proteger empregos, ao mesmo tempo em que combatemos o pânico disseminado por todo país com grande contribuição de parte da imprensa”, completou Bolsonaro.

Tudo leva a crer que ao falar de “parte da imprensa” o presidente se referiu em especial à rede Globo, emissora que desde o início do seu mandato, em 2019, é acusada de usar suas mídias para lhe atacar.

Bolsonaro voltou a fazer um apelo por união, alfinetando os políticos que estariam desejando lucrar com a politização da pandemia. “Se todos colaborarem, inclusive aqueles que trabalham mais interessados em poder do que na vida das pessoas, na manutenção de seus empregos e no bem estar do país, os problemas serão enfrentados de forma mais eficiente e o Brasil sairá ainda mais forte dessa tempestade! Bandeira do Brasil”, concluiu o presidente.