O presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, esteve hoje na posse do novo ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, onde comentou a sua relação com as autoridades do legislativo e judiciário, especificamente Rodrigo Maia, David Alcolumbre e o ministro do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli.
“Nós quatro não podemos tudo, mas quase tudo passa pelas nossas mãos. A nossa união, nosso sentimento cada vez melhor para o Brasil, realmente fará com que todos sintam a diferença”, disse Bolsonaro na ocasião, ressaltando que espera obter um ano (2020) de maior produtividade.
“Agradeço a convivência que tivemos ao longo do ano passado e tenho certeza que o corrente ano será muito melhor”, completou o presidente, segundo o Jornal de Brasília.
A declaração de Jair Bolsonaro pode não agradar inicialmente alguns aliados, os quais vêm nas figuras de Maia e Alcolumbre uma atuação nada amigável para com o presidente. Todavia, ao que parece o chefe do Executivo está ciente de que precisa do apoio da Câmara e do Senado para governar, incluindo o STF, o que deve explicar às palavras amigáveis em favor dos seus representantes.
No final das contas, não se trata de aliança visceral, muito menos apoio mútuo diante das divergências, mas tão somente uma forma de viabilizar a prática política para o ano de 2020. Resta saber se todos irão cooperar com esse propósito.