A denúncia feita contra o presidente Jair Bolsonaro nesta quarta-feira (27) pelo “Coletivo de Advogados em Direitos Humanos”, é mais um misto de incoerência e ativismo político-ideológico barato, do que qualquer ação realmente fruto de uma preocupação legítima com a vida.

Segundo a denúncia, o presidente Jair Bolsonaro teria cometido “crimes contra a humanidade” ao “fazer ataques sistemáticos aos povos indígenas”, uma acusação que contraria uma matéria publicada pelo Opinião Crítica também na quarta-feira, intitulada: “Índios fazem agradecimento a Bolsonaro por “abrir portas do agronegócio

O que mais chama atenção, no entanto, é que um dos principais nomes que assinam a denúncia é o da advogada e ativista Eloísa Machado de Almeida, que é contra a criminalização do aborto e já participou de audiência pública no Senado Federal em 2016 para defender a morte de bebês no ventre materno.

“A proteção jurídica se dá com a noção de personalidade que começa com o nascimento [ou seja, antes disso o bebê é um indigente, sugere Eloísa]“, disse ela na ocasião. Na sequência, a ativista pelos direitos “humanos” se contradisse ao defender a autonomia para escolher matar.

“Há algo em ser humano que precisa ser preservado, o nome disso é autonomia [para abortar]. O direito à vida é inviolável [menos o do bebê antes do nascimento, já que ele é um indigente aos olhos da ativista] e deve ser garantido pelo Estado”, completou. Assim ela conclui:

“Vida após o nascimento (e não intra-uterina): é essa a vida que a Constituição Brasileira protege. O direito inviolável à vida é para a constituição o que o sagrado é para religião”.

Essa é a qualidade dos representantes da ONG de direitos “humanos” que acusa o presidente Bolsonaro de “crimes contra a humanidade”. Uma verdadeira piada pronta!