Uma das maiores preocupações do presidente da República, Jair Bolsonaro, na escolha do novo procurador-geral da República, foi escolher alguém alinhado com os valores judaico-cristãos que permeiam a cultura do Brasil. Neste sentido, durante a sua cerimônia de posse ocorrida na quarta-feira (2), Augusto Aras demonstrou atender a essa demanda.
Ele afirmou que aceitou o cargo “possuído da fé inabalável dos valores cristãos que orientam essa nação e na certeza de não trair, não desertar e não me render no cumprimento dos sagrados deveres da nossa pátria e dos seus cidadãos”.
Isto pode significar, na prática, que Aras apoiará o Governo no combate à ideologia de gênero, aborto, legalização das drogas e outras pautas progressistas consideradas anticristãs. Ainda é cedo para confirmar tal possibilidade, mas a fala dele é um bom sinal para quem via nisso uma grande preocupação.
Além da agenda moral, o combate à corrupção também foi destacado pelo novo PGR como uma prioridade absoluta. “O ministro da Justiça Sergio Moro e outros magistrados do Rio, de Brasília, sempre serão lembrados pela coragem”, disse ele, segundo O Globo. A
“Procuradoria vai continuar no enfrentamento de toda criminalidade, seja publica ou privada. É o compromisso que assumimos nesse ato. Respeito ao meio ambiente e as minorias”, disse Aras.