Domingo passado o Fantástico trouxe um quadro que apresentava a solidão dos travestis. Nesta matéria o programa liderado pelo médico Drauzio Varela, que já trabalhou em presídios e escreveu alguns livros sobre a situação carcerária do Brasil, sempre numa visão ideologizada para o lado esquerdista – apresentou o detento Suzy que já não recebia visitas por um longo tempo.

Muita gente com dó da Suzy e uma comoção nacional. Inclusive da parte de cristãos usando até o evangelho para justificar um perdão. O caso não é tão simples assim. Creio que o evangelho transforma e regenera o caráter da pessoa. Mas este mesmo evangelho não o livra das consequências do pecado.

O ladrão da cruz tinha plena consciência que o Cristo era inocente, mas também tinha consciência de que ele merecia a pena capital. A grande questão é que existem pecados para a morte, separação.

Vamos supor que este sujeito se torne um cristão e saindo da prisão se encaixe como membro de uma Igreja, os país desta Igreja não veriam problemas em vê-lo conversando com crianças? Ou ajudando na classe infantil? 

Meu ponto de vista é que existem consequências que podem endurecer ainda mais a situação dele ou abrir sua consciência para uma nova realidade que será bem limitada em relação as relações humanas. Será que ele realmente terá estrutura para fazer esta separação?

Fico com a prudência de que ele deve morrer na prisão. Aprendi com a vida que os psicopatas choram para te devorar. A Suzy reduziu sua humanidade para ser um estuprador e assassino de crianças, foi sua escolha, sua responsabilidade. Psicopatas não podem ser tratados como seres humanos integrais.

Suzy estuprou uma criança de 9 anos, estrangulou e depois enterrou seu cadáver. Ele articulou cada detalhe do seu animalesco crime. Deus perdoa e devemos perdoar porque se trata de nós e não de Suzy, mas é impossível apagar as consequências de seus atos. Que Suzy fique um longo tempo na prisão.