O presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, comentou novamente o caso do militar da Força Aérea Brasileira (FAB) que foi preso em um aeroporto na Espanha, durante uma viagem de suporte à comitiva presidencial em direção à reunião do G20. 

O militar foi preso nesta terça-feira (25), segundo autoridades espanholas, com 39 quilos de cocaína em sua bagagem. Alguns veículos de comunicação disseram que o acusado fazia parte da comitiva presidencial, outros afirmaram que ele estaria no mesmo voo do presidente Bolsonaro.

Entretanto, a verdade é que o militar fez parte do voo que dava suporte (de segurança) à comitiva, o que é diferente de “ser” da comitiva, estando também em outro avião e não na mesma aeronave do presidente. Esse tipo de serviço de escolta é feito pela FAB, como instituição independente da presidência da República.

Com isso, Bolsonaro esclareceu nesta quarta-feira (26): “Apesar de não ter relação com minha equipe, o episódio de ontem, ocorrido na Espanha, é inaceitável. Exigi investigação imediata e punição severa ao responsável pelo material entorpecente encontrado no avião da FAB. Não toleraremos tamanho desrespeito ao nosso país!”, declarou.

O general Hamilton Mourão, que por sua vez é o presidente em exercício no momento, também comentou o assunto para a imprensa nesta quarta. “Existe uma guerra às drogas no mundo. É uma coisa que há mais de 40 anos a gente vem assistindo e ela atinge todos os brasileiros”, disse ele, condenando em seguida o tráfico de drogas.

“Isso é crime! Qual é a punição? Se fosse na Indonésia era pena de morte”, destaca Mourão.