A oposição ao presidente Jair Bolsonaro parece ter perdido a capacidade mínima do bom senso e o preço que está pagando por isso não é outro, senão o descrédito por parte da maioria dos brasileiros, que, diferentemente do que prega a mídia tradicional, continua apoiando o governo.

A lição do “caso Moro” não foi suficiente para fazer os críticos do governo perceberem que a população não está mais sendo pautada por especulações, distorções e politicagens, tais como a nova “invenção” do leite condensado supostamente superfaturado, após cair a narrativa de que o Brasil não receberia insumos da China e vacinas da Índia por culpa do presidente.

No Brasil atual, os brasileiros deixaram de ser massa de manobra das manchetes enviesadas das grandes revistas e jornais comprometidos com o esquerdismo. Não é por acaso que mídias alternativas, como a Opinião Crítica, se tornaram alvos da censura e de falsas acusações sobre “desinformação” e “fake news”. Eles querem nos calar!

A população se pauta, agora, pela realidade econômica e cultural do país, a qual há anos vinha definhando sob a gestão de governos atolados em escândalos de corrupção e ataques aos valores majoritariamente cristãos, apoiados pela maioria dos brasileiros.

Foram pessoas normais, como uma dona Maria e seu José da vida, que enxergaram verdade na postura do presidente Bolsonaro ao fazer declarações politicamente incorretas na reunião ministerial ocorrida em 22 de abril de 2020, ao mesmo tempo em que viram, também, o poder inflar o ego do ex-ministro Sérgio Moro ao ponto de fazê-lo acreditar que acusações até hoje não comprovadas (e já esquecidas) contra o governo lhe deixariam politicamente mais forte e moralmente “credível”. O efeito foi contrário!

Foram essas pessoas, comuns, que não têm tempo para politicagens porque precisam ganhar o pão de cada dia para sustentar suas famílias, que reconheceram nas críticas do presidente ao totalitarismo de governadores e prefeitos durante a pandemia, a verdadeira preocupação com a condição de vida da população, e não com o marketing eleitoral às custas do coronavírus e das vacinas.

São essas pessoas, ainda, que entendem e reconhecem a existência de erros e excessos cometidos pelo presidente, sim, como qualquer ser humano e governante, mas sabem que tais falhas passam distante, por exemplo, da responsabilidade pelas mortes de pessoas vítimas do Covid-19 nos estados, assim como passam distante das acusações de corrupção acumuladas por seus antecessores.

Se Moro, a pandemia e nem João Doria, o socialista gourmet, apoiados por um gigantesco sistema de comunicação focado em noticiar apenas coisas ruins e esconder o que há de bom no governo, não foram suficientes para derrubar Jair Bolsonaro, o que será então? Leite condensado? Façam-nos o favor de não atrapalhar ainda mais o Brasil!

Enquanto a oposição não largar a cegueira provocada pelo ódio ao presidente e derrota eleitoral sofrida em 2018, não haverá outra alternativa para voltar ao poder, senão por meios ilegais, pois quanto mais investem na tentativa de derrubar o governo, custe o que custar, mais a população enxerga os verdadeiros interesses escusos por trás dessa politicagem medíocre.