Poucas coisas são tão contraditórias que o discurso de quem acusa o presidente Jair Bolsonaro de ser “genocida” por defender a reabertura dos comércios durante a pandemia do novo coronavírus, mas ao mesmo tempo defende a legalização do aborto como uma “escolha” e “direito” da mulher.

Por dia, milhares de abortos são realizados no mundo inteiro. Só nos Estados Unidos, no ano de 2017, firam realizados cerca de 862 MIL abortos, segundo informações do G1. “Em 2000, ocorreram 1,3 milhão de abortos nos Estados Unidos, contra 1,1 milhão em 2010”, destaca o editorial.

O número só diminuiu após o início do governo Donald Trump, que resolveu cortar parte do financiamento público voltado para clínicas abortivas do país, entre elas a Planned Parenthood, talvez a maior do mundo.

Estamos falando de uma realidade onde milhões de bebês não nascidos são mortos no mundo anualmente sob à tutela dos “direitos” e da “saúde”, narrativas que não se sustentam ao escrutínio da ética e do raciocínio honestos em prol da vida.

Um verdadeiro genocídio institucionalizado, bem diferente do discurso puramente estético que acusa o presidente da República e assumir o risco pela morte inevitável de algumas de pessoas vítimas da pandemia. 

Uma contradição semelhante vimos no ano passado, quando a grande mídia e os paladinos da “verdade” criticaram o governo brasileiro por causa de queimadas na Amazônia. O filósofo e escritor Francisco Razzo comentou: “Países que legalizam aborto não têm moral pra falar de árvores.

A verdade, no final das contas, é que a grande mídia faz contorcionismo de narrativas para tentar emplacar suas próprias “verdades”, sempre na intenção de criticar os adversários de uma agenda política global, onde surtos virais, como a pandemia da Covid-19, também servem como ferramenta de manipulação das massas.

Cabe ao cidadão saber discernir cada discurso, avaliando junto aos fatos, buscando sempre a coerência, a fim de que não seja induzido por mentiras e festivais de terrorismo ideológico que não servem para outra coisa, senão para perverter a verdade.