O Ministro Edson Fachin colocou em debate nesta quinta-feira que, a partir das eleições deste ano, abuso de poder religioso possa levar à cassação de mandato. A manifestação aconteceu durante um julgamento no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O debate foi interrompido por pedido de vista, em certamente ano que vem será colocado em pauta, já que é literalmente  2021 é um ano de campanha.

Eu acho bem errado Igrejas que fazem campanhas politicas para determinados candidatos seja na esfera municipal, estadual e federal. Achar errado é uma coisa, fazer lei para isto e ter o STF interpretando esta questão para punir e inocentar, é perseguição sim!

Se o STF não puniu o Glenn do ‘Intercept’ que supostamente ajudou hacker para violar sigilos dos políticos da direita, e puniu com rigor ativistas bolsonaristas, aparentemente, apenas por suas opiniões – como confiar qualquer interpretação justa nas mãos dos 11 ministros supostamente comprometidos com ideologias vermelhas e com o estabelecimento da velha política?

Não é! Eles se revelam cada vez mais seletivos, ativistas e estão impedindo qualquer avanço que beneficie políticas conservadoras. Certamente vão fazer novas interpretações sobre este tema, aqui é o país das brechas, das ambiguidades – não vão perseguir e criminalizar a fé cristã como estão perseguindo os ativistas que apoiam o governo? Não existem garantias. Nossa liberdade religiosa corre sérios riscos.

Mas ficam algumas perguntas que certamente todos os conservadores sabem as respostas. Como ficariam as lideranças das religiões das raízes afros no Brasil? Como ficariam os pajés indígenas que certamente irão promover seus candidatos? Ou se trata tão somente da religião cristã? Charadas no escuro para o povão!

É assim que começa. Mas os pastores e padres da isentosfera ainda não viram sinais e continuam com suas lives, seus textos repetitivos e cansativos – enquanto as coisas acontecem! Só lembrando, Fachin já fez campanha para o PT [veja aqui]. A Cristandade precisa acordar do sono profundo e agir imediatamente! Caso contrário vamos ter que ”aprender mandarim”.