Um grupo de pelo menos 100 feministas esteve na Feira Internacional do Livro de Guadalajara, no México, realizada na sexta-feira passada (6), onde fizeram uma manifestação de intolerância contra os autores de um livro cristão que fala sobre pessoas LGBTs convertidas ao cristianismo.
Elas fizeram uma fogueira e queimaram exemplares do livro “Psicoterapia Pastoral”, escrito pelos autores cristãos Juan Manuel Rodríguez e Misael Ramírez. De forma absurdamente contraditória, elas fizeram o ato de hostilidade alegando que a literatura seria contra a “diversidade de gênero”.
Juan Manuel Rodríguez disse ao portal Evangélico Digital que tomará medidas legais contra a feira, visto que a segurança permitiu a entrada do grupo e não agiu para deter ninguém. “Mais de cem meninas chegaram exatamente em frente ao nosso estande com empurrões, com gritos”, disse ele.
O presidente da Iniciativa Cidadã Para a Vida e a Família, Aarón Lara, também criticou o episódio ressaltando que a imprensa retratou o ato de intolerância religiosa e de consciência de forma positiva e não criminosa, como deveria ser tratado.
“É um ato de intolerância e abuso que nenhuma mídia ou autoridade censurou e muito menos decretou prisões. Existe uma impunidade absoluta que põe em risco todos os que defendem a vida e a família”, disse ele, segundo o El Universal.
Mais conhecida como FIL, a Feira Internacional do Livro de Guadalajara é o evento anual mais importante do gênero no mundo de língua espanhola. O evento literário é o segundo maior do mundo, perdendo apenas para a Feira do Livro de Frankfurt, na Alemanha. Assista:
Después de gritar consignas por más de una hora dentro de los pasillos de la @FILGuadalajara, un grupo de mujeres quema libros afuera de la Feriahttps://t.co/paG6Xp2y1A
Video: Leonardo Domínguez/ EL UNIVERSAL pic.twitter.com/ycJc5cecsV— El Universal Cultura (@Univ_Cultura) December 7, 2019