Uma decisão judicial nos Estados Unidos concedeu vitória para duas jovens que se recusaram a fazer convites para uma cerimônia de “casamento gay”. O caso aconteceu no Arizona, onde as jovens possuem uma pequena empresa.

Joanna Duka e Breanna Koski, que professam a fé cristã, são donas do Brush & Nib Studio, que trabalha produzindo convites para diferentes ocasiões como aniversários, homenagens e casamentos. Todavia, ao serem requisitadas para fazer o trabalho para uma cerimônia gay, disseram que não fariam.

O caso foi parar na justiça, pois ambas foram acusadas de “discriminação”. No entanto, a Suprema Corte do Arizona invalidou sentenças anteriores, que tinham condenado a dupla. De acordo com a Justiça, obrigar as empresárias a aceitarem a encomenda de um casal homossexual fere a liberdade de expressão e religião das jovens.

“As crenças de Duka e Koski sobre o matrimônio entre pessoas do mesmo sexo podem parecer antiquadas e até mesmo ofensiva para alguns, porém, as garantias da liberdade de expressão e de religião não se aplicam somente àqueles que são considerados suficientemente iluminados, avançados ou progressistas. São para todos”, diz a sentença.

Quando recusaram o trabalho, elas alegaram que suas crenças não eram compatíveis com a prática LGBT. O processo contra elas teve início em 2016. Duka e Koski foram defendidas pela organização conservadora Alliance Defending Freedom (ADF), a mesma que assumiu a defesa de um confeiteiro cristão, que também se recusou a fazer um bolo para uma cerimônia gay.